terça-feira, 31 de agosto de 2010

Casa Grande da Fazenda Oiteiro

Casa grande do Oiteiro


Oiteiro que não me canso de admirar
palco de grande filmes paraibanos
marcos que tanto enaltece o lugar
Menino de Engenho e Soledade
desfrutaram dessa beleza
do Itapuá a Coitezeira
o Brasil inteiro pode olhar
Se você é brasileiro
venha também visitar
são obras arquitetônica
são marcas do passado
que enriquece a nossa gente
que hoje tem em seu território
muita história para contar
Praia de Tambaú

As nossas praias são lindas
dá gosto de admirar
as garotas aqui se bronzeam
não precisa ir para SPA
os turistas que aqui vem
promete logo voltar
se voce for a Tambaba
também vai se encantar
se você gosta de nudismo
vai adorar esse lugar
lindas garotas a Paraiba tem 
por isso ela é feminina
para os seus olhos a encantar.

sábado, 28 de agosto de 2010

A PARAIBA É RICA POR NATUREZA

VISTA A NOITE DO AÇUDE DE BOQUEIRÃO

O sertão não tem praia
mas tem açudes que faz a alegria
nos fins de semana parecem festa
pois quem não vem a praia no litoral
se diverte com o que a natureza oferece

Rio Piancó

quem vê esse rio na seca
é de cortar coração
no inverno está sempre cheio
peixe na mesa do pobre tem de fartura
na seca não dá nada
que o pobre faça um pirão
a pouca água que resta
os animais a sede matarão.

Vista na chegada de boqueirão

É um cartão postal
a chegada desse lugar
é um convite as vistas
que vai ter o que olhar
não dá para passar percebido
da beleza do lugar
um convite a você de longe
venha a Paraiba visitar
seu dinheiro não vai ser gasto atoa
pôs vale apenas visitar
No sertão tem o cabra da peste
mais sabe os turistas agradar

LINDAS PAISAGENS DO SERTÃO PARAIBANO CONTADAS EM POESIAS

vista serrado do sertão paraibano Brejo do cruz


Nosso sertão é lindo
em suas paisagens exuberantes
é um convite as suas vistas
que gostam de admirar
se você nunca veio aqui
nunca viu coisa igual
a Paraiba não é só praia
a Paraiba não é só litoral 
a Paraiba tem sertão
e tem mulheres sertanejas
que são mulheres querreira
que não larga seu sublime torrão
que também é linda por natureza


Paisagem com curiosidade observe as pedras e verá

Se você for ao sertão
vai poder se admirar
as pedras são um convites aos olhos
que tem o que observar
não está ali por acaso
a natureza escolheu esse lugar
foi um presente por deuses
que passou por este lugar

Brejo do Cruz entrada da cidade

Obeserve essa chegada
que anima os nossos olhos
a vista é comprometedora
parece que estamos entrando num mundo estranho
as pedras são um espanto
o verde vai desaparecendo
e a paisagem muda também

Lajedo do Pai Mateus interior do Sertão Paraiba

Quem foi ao Lajedo de pai Mateus
fica encantado com o lugar
verde por perto não existe
pedras tem em todos os lados
pessoas que aqui viveram
história deixaram marcadas
o vento as esculpiu
para abrilhantar o lugar
quem aqui já veio promete
outras vezes voltarem

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

REFLEXÃO DO MUNDO EM VIVEMOS

 

APENAS UMA LÁGRIMA



Viver num mundo como este

Onde ninguém é de ninguém

A desconfiança existe entre nós dois

No seu rosto apenas uma lágrima


Não sei se era de sentimentos

Não compreendi seu amor

As magoas que existe entre agente

Lágrima no seu rosto ficou


O amor entre nós dois era muito forte

Uma separação para mim era o fim

Um diálogo que tivemos decidiu a sorte

Apenas uma lágrima e foi o fim


A amizade que ficou entre nós dois

A separação foi mesmo pra valer

A saudade dói e corrói os mais forte

Apenas uma lágrima nos marcou


Choro pelos mais fracos e oprimidos

Choro pelos casais separados

Choro pelos filhos órfão

Choro pelos desmatamentos de nossas matas

Não choro apenas uma lágrima, mas sim um oceano.












NATUREZA O AR QUE RESPIRAMOS


PAISAGEM


Uma paisagem é deslumbrante

quando Contemplada de uma janela 

Você distrai a mente e o corpo

Esquece os maus pensamentos


Se deslumbrar diante de uma paisagem

No alvorecer da aurora é linda

Ver o céu nascer no seu esplendor

A tarde no horizonte vem o anoitecer

No seu esplendor vespertino


A natureza está em todo lugar

As flores a paisagem enfeitar

Tem paisagem de verde campo

Tem paisagem de altas montanhas

Todos eles tem seu encanto admirar.


Tem paisagem que é um cartão postal

Merece numa tela representar

Colocar cores diversas para dar o tom natural

Para dar-lhe a emoção final.

Campos lindos vão ter na manhã matinal.

O LUGAR ONDE VIVO A SONHAR

VIVO A SONHAR


                                          Vivo desde pequenininho a sonhar o que seria

Quando crescer.

Tenho sonho lindo na inocência de brincar

E de correr,

Voar como pássaros nas nuvens e não

Tenho medo de morrer.

Sonhava namorando e acordava sem

Saber melhor entender quando ficava úmido

Sonho ruim me deixava com medo

Do que viesse acontecer.

Sonhos bons, ruins e chatos às vezes.

Acontece aborrecido ainda estou.

Hoje, depois de adulto, o sonho não vem.

Como antes, sinto saudades dos sonhos Bons.



O Prazer em uma noite de luar


PRAZER

O pensamento que assola

/medito nas minhas intenções

Faz-se do pensamento um jubila

/ penso em minhas mãos

Se me alivia nos meus desejos

/ me deixa levar por alguns instantes

Olhar-te me faz pecar

/ injusto é não poder olhar

O mundo oferece maravilhas

/ o coração sente e dispara

Uma melancólica e fria/ não me deixa dormir em paz

Sofro com seus impulsos

No vai e vem dos meus pensamentos

Para um alivio rápido

/ me satisfaço no cansaço

Masturbar-se foi meu primeiro descobrimento de corpo

Foi um sinal de excitação

/ prazer no primeiro ato

Da inocência já percebida

Com prazer e orgasmos fáceis

A masturbação foi esquecida

/ me alivio de um sexo a dois

Noite fria não sinto mais

Quando quero faço sexo

Não me masturbo mais.



sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eu Moro nessa Rua



TRANQÜILIDADE




Moro em uma rua calma

Onde as crianças brincam em paz

Não corre risco de vida nela

Brigas também não há

As pessoas são verdadeiras e amigas

Todo mundo se conhece bem

Confusão não há entre as famílias

Discursão às vezes acontece

Somente entre alguns casais

Qual é o casal que não briga

Nesse mundo de meu Deus

Os filhos são abençoados

Da união de nós dois

Viva a paz e alegria

Na rua onde eu moro

Se alguém me quer insultar

Apenas eu ignoro






São Miguel de Taipu - Paraiba

Vista aérea da cidade
Inicialmente, São Miguel de Taipu era reconhecida em toda redondeza pelas festas populares que realizava e ainda realiza; entre as principais a Festa do Padroeiro, (Festa da Colheita) no mês de Setembro, Festa de São Sebastião no mês de Janeiro, festa de Natal, carnaval e Juninas. E ainda continua sendo muito prestigiadas as nossas festas devidos as atrações aqui trazidas quando na realização das mesma.

As festas realizadas em nossa cidade são muito prestigiadas pelos meios políticos da região que através da mesma aproveitam para rever as suas bases e influência no Município.

O Clube Recreativo foi fundado na Gestão do Prefeito de Cruz do Espirito Santo Senhor Pereira Gomes como também a o Posto de Saúde, uma Caixa Dàgua, a Delegacia de Polícia e um gabinete Dentário, na propriedade particular do Engenho Oiteiro funcionou até o fim dos anos 2004, depois de uma fortes chuvas que caiu na região algumas famílias desobrigadas, que estavam sem casa para morar invadiram o referido clube até a presente data, nenhuma providencia foi tomada para a desocupação pois o clube e de propriedade particular.
A sociedade de São Miguel de Taipu se baseia numa minoria que se acham que são ricos por ter um status melhor, seus filhos se destacam por estudar em escola particular nas cidades vizinhas que as vezes fazem das tripas coração para manter os filhos nessas escola particulares por oferecer uma educação melhor do que as da escolas publicas existentes no município.


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

CONTOS A SER PUBLICADO EM BREVE

Lobisomem I
Uma pequena história de lobisomem, ocorrido com um jovem de nome Antonio Targino , na localidade ,entre Vunda e Caldeirão no município de Itabaiana, fato esse no inicio do ano de 1920, quando havia a região coberta por matas nativas, havia um boato muito grande que estava correndo lobisomem, nessa localidade , historia contada por um filho do que sofreu o ocorrido , disse que o jovem Antonio Targino morava em grande local este pertence as terras de um fazendeiro muito famoso na região entre as serra que separa o estado da Paraíba e Pernambuco próximo a Itabaiana Antonio Targino , era um jovem metido a namorador que andava léguas atrás de um rabo de saia , certa noite quando vinha da casa de uma namorada por volta de uma hora da madrugada ,vinha vindo para casa de longe escutava os latidos dos cachorros , ele percebeu que as tropeladas vinham se aproximando deli , foi que ele se deparou com um enorme bicho na sua frente , mas que de pressa viu que ia ser comido pelo bicho , deitou se no chão e colocou faca peixeira de dose no peito , o bicho ficou dando uns urros e riscando as unhas no chão que voava faísca de fogo que fosse em cima dele que estava ali imóvel , mais todo mijado de medo o bicho saiu dali na maior disparada de longe ainda se ouvia as tropeladas e deu tempo para se levantar do chão por que as pernas não obedecia estava tremula e colocou a faca na boca para o medo passar um pouco e andou rápido até chega em casa e entrou em casa ainda sem fala e só contou o ocorrido no outro dia. Essa história não foi uma ficção e sim um fato verídico e verdadeiro contadas de pai para filho e netos. Antigamente as histórias de lobisomem eram contadas por todos que morava na zona rural e na maioria das casas tinha um xucho espécie de ferros pontiagudos para furar o bicho quando tivesse forçando a porta para entrar a pessoa lhe enfiava o xucho. Segundo a lenda quando uma família tivesse sete filho do mesmo sexo o mais velho tinha que fazer o batizado do mais novo para que este não fosse amaldiçoado com a maldição de virar lobisomem na lua cheia e os animais que era escolhido podia ser um burro, porco e cavalos nos lugares onde esses bichos se espojam e para se virar a pessoa tem que dar sete nó camisa pelo avesso e dizer umas palavra do ritual a pessoa que conseguir tirar sangue desse bicho virado desencanta e essa pessoa não consegue virar lobisomem mais nunca e comenta-se que ele não gosta de deixar desse vicio.

Lobisomem II
A história aqui contado aconteceu na residência do Senhor Antonio Pedro no Engenho Corredor, ele um carreiro recém chegado do Engenho Outeiro onde exerceu a função de carreiro e sua esposa Alaíde era a passadeira de roupa do Dr Augusto Vieira e foi morar no Corredor e chagando lá também foi carreiro por muito tempo, os filhos ainda pequeno, e tinha um agregado que morava com eles a um pouco de tempo só não sabiam de onde tinha vindo acolheram por pena mais corria um boato na época que estava aparecendo lobisomem mais nunca iam imaginar que esse lobisomem fosse exatamente a pessoa que ele acolhia, certo dia quando dona Alaíde e Seu Antonio Pedro não estava em casa eles tinham ido visitar um parente no São Miguel, esse Senhor começou a contar história de lobisomem para as crianças e perguntou se elas tinha medo e foi mostrar como se virava as crianças assombradas subiram no esteio da casa e começaram a gritar por que o homem estavam de baixo de uma banco de madeira grande tinha na sala lugar onde o cachorro se deitava e começou a dar nó na camisa e dizendo uma palavras que as criança se assustaram, os visinhos que morava mais próximos ouviram os gritos das crianças e correram para lá em tempo de socorrer as crianças esse homem ficou com muito medo do que poderia lhe acontecer quando seu Antonio Pedro chagasse em casa que desapareceu e não deixou o dona da casa chegar para se explicar melhor mais nunca se teve noticias dele na região.


CONTOS DA VIDA REAL


A PEDRA DO CABOCLO

A pedra do cabloco fica na divisa entre corredor com Maravalha é um conjunto de pedra que foi descoberta na barreira do rio a muitos anos é a pedra do cabloco fica a encosta de outras pedras sendo a do centro no formato de um quadrado encravada entre outras pedras, e a pedra do cabloco é uma pedra que é toda oca por baixo dela, que quando o rio está cheio ninguém se atreve colocar as mãos em suas fendas, pois a mesma dar arrepio.Pescar no poço das pedras era disputado todas as pedras pelos pescadores de anzol, que fica ali horas e horas esperando o peixe beliscar a isca. Todos os anos no poço das pedras ficam uns regatos de água fundo que são colocados ramadas servia de disputar por alguns moradores, que ficavam intrigadas por não ficar com o poço para colocar a sua ramada, geralmente o poço da ramada era do dono do sítio do lado de Maravalha que juntos com outros colocava as ramas de espinhos na água. Quando passava algum tempo, começava a cobiça pela retirada da ramada chegando inclusive a ser roubada tarde da noite quando o dono se descuidava e quando amanhecia o dia os ramos estava fora d.àgua e os peixes pegos. Os ramos eram colocados de volta e esperava outro tempo para que a pesca acontecesse dessa vez vigiada. Dó não perdia uma pesca dessas ramadas por que a mãe dele sempre era convidada, pois sempre tinha uma rede boa de pesca e jereré na casa dela não faltava, o local aonde as ramadas eram colocadas tinham boas pedras para se enfiar as mãos e pegar o peixe. Nessas pescarias rolava sempre uma cachacinha e ali assava o tira gosto bastava somente levar o sal para salgar e um fogo era aceso lá também. Quando cercávamos a parte onde estava a ramada que começa a puxar os ramos os peixes começavam a pular para todos os lados.Hoje o poço das pedras esta em grande parte coberta por areias e matos, antes nesse poço das pedras ninguém comia puro, bastava ir lá dar uma mergulhadas na pedras que siri e camarões e traíra era pego de mão não precisava levar mais nada apenas as mãos, alguns pra cá o homem com sua ação devastadora começou a escavar o leito do rio. Com a instalação de dragas, com retirada de areia vai mudando também o curso das águas e hoje o orçamento é grande em quase toda extensão do rio, e o Paraíba em quase toda extensão do vale litorâneo tem uma draga instalada mandando sua areia para o estado de Pernambuco e a Capitania dos Portos se faz de despercebidos e que nada está acontecendo com o leito do rio.Quando ia a mata pegar gravatá de raposa e catar coco catolé deixado pelos urubus a mata era fechada e algumas veredas era muito fechada com a venda de corredor foi vendida e derrubada. Dó gostava de atravessar o rio cheio de para pegar cana-de-açúcar no Várzea do Engenho Taipu, para chupar cortávamos um cavalete de bananeira e amarrava as roupas na cabeça, no cavalete nós enfiávamos um torno para pegar com uma mão e nadar com a outra. Essa cena se repetia todos os anos quando o rio enchia e nesse vai e vem era de quatro a cinco meninos atravessando o rio.Dó também pescava de madrugada no riacho pegar as traíras que descia do açude do ronca, sua mãe lhe chamava porque ele era um garoto muito esperto para onde fosse chamado ele ia, fosse para pescar de jereré no rio ou de rede ele sempre estava disposto. Certa vez Dó resolveu pegar um coco verde para tomara água, quando estava lá encima do pé de coqueiro e quando olhou para baixo quem estava lá? O vigia do sitio então disse: vim pegar uns cocos para Mané Gomes, o vaqueiro do senhor Rubens filho do dono do Engenho Corredor, assim livrou-se de uma punição maior. No Engenho Corredor tem um açude que nunca seca e tem peixe o ano todo, muitas noites Dó, sua mãe e seus irmãos iam pescar tarde da noite, tinha dia que pegava-mos muito peixes e tinha dia que não pegava nada, o segredo era quando chegava-mos era escutado uma chuva de pedra, então já era um aviso se entrássemos no açude nesse dia para pescar não pegávamos nada. Segundo se comentava que um carreiro com um carro de boi tinha sumido nas águas do açude. Por isso as assombrações no açude eram constantes.No poço das pedras em pororoca comenta-se que um morador chamado Salvino certa vez mergulhou e foi achado desmaiado com o braço engalhado na loca da pedra por sorte sobreviveu. Segundo se comenta que poço da pedra tem uma pedra chamada pedra do cabloco, segundo conta-se que nessa pedra um cabloco de uma tribo indígena da redondeza tinha morrido afogado nela. Muitas cheias grandes esse rio já deu ela nem se mexe de seu lugar está ali colocado pela natureza e nenhum homem até hoje se atreveu em removê-la do lugar.Casa de taipa com piso de barro e o fogareiro era de barro com uma trempe que era maior sufoco acende-lo em dia de chuva por que a lenha era molhada e não pegava com o sabugo de milho seco, o candeeiro era a querosene e gás óleo e nem toda casa tinha um lampião a gás e pavio de algodão, as panelas era de barro comprado na feira ou por encomenda, os pratos de estanhos muito bem desenhados n fundo do prato, a louça também era todas desenhadas, a concha era de quenga de coco onde se fazia um furo e colocava o espeto de madeira, a cama de dormir era de vara e o colchão era de capim um tipo de piripiri que brotava nas lagoas ou junco.
A água que era tomada no sitio era de cacimba e quando a seca era longas bebiam água em cacimba feita no leito do rio que era um pouco salgada e bebiam assim mesmo sem nenhum tratamento, as crianças eram barrigudas cheias de lombrigas que era notadas quando iam fazer coco no mato e as lombrigas saiam, na maioria das famílias os pais e a mãe bebiam cachaça para afagar a magoas e o sofrimento de viverem na miséria e as brigas eram constantes em casa.
Para ir a feira no domingo iam montado em cavalos e os meninos barrigudinho ia dentro dos caçoar e o menor a mãe levava escanchado no quadril onde chegava toda doída.
As brincadeiras dos jovens era a noite se reunir no terreiro da casa vizinha especialmente onde tinha bastante moças e rapazes, um candeeiro era colocado na janela e os tamboretes para se sentarem e começava a brincadeiras do anel, adivinhações, de toca e Pêra, Uva e Maçã. Pêra recebia um aperto de mão, Uva recebia um abraço e Maçã ganhava um beijo.
As palavras aqui escrita foi um relato verdadeiro da família dos Targino que nasceu e morou e cresceu na várzea do Rio Paraíba e ainda traz na lembrança as grandes cheias que esse rio dava todos os anos o que preocupavam quem morasse na ribeirinha. A cidade de Pilar era vitima dessas enchentes e da agonia que a população que morava no centro não dormia e alguns se mudava para os lugares mais altos, os moradores da casa grande o Engenho Corredor também mudavam para as casas dos fihos mais distantes do Rio porque ficavam ilhado nas grandes enchentes, e por isso o progresso não veio crescer no Pilar os comerciante do centro as enchentes.Quando essas cheias passavam os balcões de areia muito alva que as crianças brincavam até de noite quando era lua cheia, nesse período o rio passava de três a quatro meses cheios indo as vezes até o mês de julho ou agosto, a areia próxima a água as vezes era disputada palmo a palma pelos plantadores de batata doce que era grande a produção no final do ano e de boa qualidade. O tempo passou e por força do destino as enchentes se escassearam e a última maior cheia ficou na história foi no ano de 1985 derrubando inclusivo a ponte sobre o Rio Paraíba em Pilar e destruiu várias casas na ribeirinha chegando inclusive a poucos metros das casas de São Miguel de Taipu, alguns saindo das suas casas com medo das águas subirem mais.Hoje, as enchentes desse ano para cá cessou e hoje muito mal cobre as areia nos períodos de invernos, o que antes fazia medo hoje nos dar saudade que tomar um banho de rio e atravessa-lo a nado, os peixes e as ramadas eram colocadas todos os anos no poço das pedras que as vezes esse espaço era disputado a tapa.O homem hoje com a sua ganância está assolando o rio e as vezes mudando o seu curso com a retirada da extração de areia com dragas trazidas do Estado vizinho de Pernambuco. A vegetação ribeirinha já não é mais a mesma nas vazantes era plantadas bambus e hoje nem essa espécie de plantas já não existem mais, e são raros arvora nas ribeirinhas do Rio Paraíba. O Rio Paraíba caducou e agora está agonizando seu leito está sendo perfurado pelas dragas e a Capitanias dos Portos não está nem aí para o problema. Hoje a água do rio está escura e com uma alta contaminação que é muito arriscado tomar um banho poderá contrair uma doença de pele e comer o peixe dessa água corre o risco de sofrer uma infecção intestinal e as cidades ribeirinhas a esse rio são altas os índices de verminoses.Nas noite de lua cheia e o rio cheio escutamos o barulho das pedras no poço das pedra e a pedra do caboclo fica mais funda do que as outras pedras e ninguém se atreve nesse período chuvoso colocar a mão na fresta desta pedra que fica toda oco por debaixo e pessoa pode morrer afogado ficando nela engalhado.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

POEMAS E POESIAS PARA MEDITAR

DÁ PARA ACREDITAR

 
Meu primeiro relacionamento foi conhecer você

Onde falei dos meus problemas

Das minhas dificuldades

Do meu jeito de pensar

Da minha sinceridade

Do meu orgulho

Das minhas amizades

Do meu cotidiano

Da minha razão de viver

Do meu espírito de saber

Das minhas agonias

Dos meus amigos e inimigos

Da minha família

Dos meus sonhos

Do que pretendo ser

E do que pretendo te dá

Para sermos uma família feliz

Se você quiser ser essa companheira

Espere pra ver.!!



LAMÚRIA DE AMOR



Vivi uma vida de aventura


Tentando a todos enganar


Me afoguei no amor nojento


Me fiz prostituir-se dos meus agozes


Tudo aconteceu como era antes


Na vida cai na sarjeta por ser besta


Me fazendo de super mulher


Encarava tudo na maior frieza


Lamento não ter usado o véu


Para encobrir as minhas safadezas


De uma inocente sem razão


Que não dava valor a vida


Que colocou Vida no mundo sem amor


Quando vivia na libertinagem


Sofro hoje as conseqüências de um dia


E das lamurias do passado


Não tenho um sopro de vida


Que nas noites sombrias me faça companhia


De uma pobre velha assanhada que um dia


lamenta a velhice sofrida e entrevada


Das noites perdidas de sono passadas


Que hoje sente envergonhada


Das marcas que o passado lhe deixou


Foi mãe e não deu oportunidade


De seu filho chama-lhe de mãe.




É O AMOR

Será que sei o que é amor

Quando se pensa em gostar de alguém

Na juventude basta um olhar

Para o coração bater mais forte

Vem logo um sensação estranha

De querer todos os dias te ver

A palavra que sai da boca é linda

Seja qualquer bobeira falada

Mais se é da pessoa amada

Passa despercebida e não é reparada

Tudo que ela fala é lindo

Seus cabelos nos encanta

Sua voz me mata de Tesão

Basta você passa a mão acariciá-la

Uma energia acompanhada de sensação

Invade seus pensamentos e lhe dá sufoco

Não pensa em outra mulher

Que não seja só a sua, e é louco.

Me Entenda

Amizade sincera quem é que não tem

paixão avassaladora existem quem já não viveu uma ?

Marcas profundas marcaram nossas vidas

As feridas doeram no fundo do coração

Remédio tomado com fé tem cura

Paixão que não é doentia cura rápido

Um amor não correspondido dói

Melhor é afastasse nas ocasiões incerta

Para não se machucar outra vez

A ferida será mais profunda e deixa cicatriz

Se escapar morrerá de solidão

Se solteiro sofre mais recupera rápido

Morrer não é a solução.



HINO A CIDADE

Foi num passado de sofrimento e glória

As nossas terras foram descobrindo

Os migrantes do Sertão foram chegando

Trazendo consigo também a escravidão

Com a promessa de enricar com o ouro branco

E os engenhos logo foram levantando


No apogeu da monocultura da várzea

Braços fortes também tinham seu valor

Que dos porões dos navios negreiros

Que em nosso mar um dia ancorou

O heroísmo de uma mulher valente

Esse povo sofrido da escravidão libertou


A cana de açúcar era a cobiça do passado

A mão escrava era forte e sofrida e não tinha valor

A mão escrava a muitos já era cansadas

Que deram seu sangue morando nas senzalas

Dos maus tratos do regime ninguém escapou

do cruzamento das raças mudaram nossa étnia

em que um dia o branco predominou



O nosso céu a noite tem mais estrelas

Iluminando nosso pedaço de chão

A lua crescente na noite nos dá o seu brilho

Iluminando a nosso pequenino torrão


Nossa história surgiu com a monarquia

Que um belo dia a nossa terra pisou

obrservando a riqueza da monarquia soberana

O Imperador com a sua cavalaria possante

Pelas veredas das matas, rios e riachos cruzou


Mudanças quase mudaram o rumo da história

Do espírito Santo está terra pertenceu

Do Pilar,nossos irmãos fomos um dia

que para alegria viramos uma nação

os engenhos que eram no passado a glória

abandonados e de fogo mortos estão


O nosso céu a noite tem mais estrelas

Iluminando nosso pedaço de chão

A lua crescente na noite nos dá o seu brilho

Iluminando a nosso pequenino torrão



As famílias que mais nos enaltece!

Foram os Lins, Vieiras e Albuquerque

Que de pulsos forte venceram a decadência

Da economia do ouro branco das várzeas

Que o seu povo jamais esquece.



A cidade é pequena e soberana

Que por três vezes feriram a sua cidadania

Hoje o progresso desponta no horizonte

O que no passado foi perdido hoje avante!


O nosso céu a noite tem mais estrelas

Iluminando nosso pedaço de chão

A lua crescente na noite nos dá o seu brilho

Iluminando a nosso pequenino torrão

.


NÃO BASTA SÓ UM OLHAR



Seus olhos para mim

é minha fonte de inspiração

te vejo por vários ângulos

dentro do meu coração.



Suas córneas combinam com a sua íris

que brilha como noite de luar

meu coração quando te vê suspira

não consigo me controlar



Suas pálpebras não escondem

sue rosto é redondo e amiúdes

que faz meu coração bater forte

você é meiga e faceira no andar



Você me tira do sério quando te procuro

E quando resposta não me dar

te conheci você ainda menina

hoje, te vejo como mulher.





MULHER




Mulher, que não me canso de admirar


faz a alegria do meu coração


machuca também quando quer


sabe ser guerreira nas horas difícil


sabe ser companheira e fiel


trabalha e ajuda seu homem


é vaidosa, sabe ser mulher


conquista seu homem no olhar


saber ser fria e calculista


quando é passada pra trás


homem medo delas tem


quando eles apronta ou lhe trai


a faca afiada tem dois gumes


eles debanda e não lhe procura mais


se queres viver de bem com a vida


respeita a mulher que a tem.









domingo, 15 de agosto de 2010

Livros Lançados

                       "Livro São Miguel de Taipu Conta a sua História"
                     "Livro de Poesia Apenas uma Lágrima"
ESCRITOR FERNANDO TARGINO DA CUNHA



A OUTRA METADE


Que a força do medo que eu tenho, não me impeça de ver o quanto sei.
que a morte de tudo o que acredito, não me tape os ouvidos e a boca.
porque metade de mim é o que eu grito.
mas a outra metade é silêncio...
que a música que eu ouço ao longe, seja linda, ainda que triste...
que a mulher que eu amo, seja para sempre amada mesmo que distante.
que as palavras que eu falo, não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas, como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos.
porque metade de mim é o que ouço,mas a outra metade é o que calo.
que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
e que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada.
porque metade de mim é o que eu penso,mas a outra metade é um vulcão.
que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
que o espelho reflita em meu rosto, um doce sorriso,que me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei.
que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
e que o teu silêncio me fale cada vez mais.
porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não sabia.
e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção.
e que a minha loucura seja perdoada.
porque metade de mim é amor, e a outra metade....
também .

(Autor Mú)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

MOMENTOS POÉTICOS SOBRE OS ENGENHOS DE SÃO MIGUEL DE TAIPU PARAIBA


ENGENHO OITEIRO
(Autoria: Fernando Targino da Cunha)


Desse engenho na minha juventude
Não tenho lembrança alguma
Pois ficava na curva do rio
Era difícil por essas bandas passar


Conhecia do dono de vista
Pois o mesmo para corredor passava
Como morava perto da estrada
Parava para com meus pais conversar


Quem conhecia o engenho Outeiro
Sabia dar o seu valor
O curral e cercado era novo
Tinha fama de bom zelador
Com a decadência dos engenhos
O Corredor logo comprou
aumentando as suas terras




ENGENHO TAIPU
(Autor: Fernando Targino da Cunha)


Morar de frente para esse engenho
parecia ser obra da natureza
Quando olhava pro outro lado do rio
Via a fumaça no bueiro
Era um esplendor de beleza.
Gostava de atravessar o rio
Para cana de açúcar buscar
Enfrentava qualquer correntezas do rio
Só para algumas canas pegar
Não sabia o perigo que corria ao rio atravessar.

Outro dia acordei e olhei para engenho
Fumaça já não saía mais de lá
Até hoje não entendi nada
Por que o engenho apagou
E da saudade que me deixou.

Pensei comigo mesmo um dia
Quando o fogo apaga acabou
Nunca mais fumaça saiu
Até o bueiro derrubou
O engenho hoje, o povo tomou.



ENGENHO MARAVALHA
(Autor: Fernando Targino da Cunha)


Maravalha, Maravalha querida
Dela bem posso me lembrar
De lá não comi rapadura e mel
Mas cana ainda pôde chupar.

Esse engenho era bem animado
Todo mundo fala bem
Galinhas e gansos tinham a vontade
Que dava medo por lá passar

Tinha um grande pomar no engenho
Com frutas de todas as qualidade
Quando era fins de semana
De balaios povo vinha pegar.

Era assim que me lembro de Maravalha
Das lembranças dessa família
Com a morte do chefe abandonada ficou
De engenho que era antes assentamento virou.



ENGENHO NOVO
(Autoria: Fernando Targino da Cunha)


O Engenho Novo me lembra bem
Da fumaça do bueiro saindo.
São lembranças de um menino
Que admirava de longe.

Nesse engenho nunca fui lá
Algumas coisas ouviam comentar
Como aconteceu com os vizinhos.
Fumaça já não saia de lá
Com o passar dos tempos
Partes de suas terras foram griladas
Onde hoje dos donos só existe
A copa do engenho preservado.


ENGENHO ITAPUÁ
(Autor Fernando Targino da Cunha)


Esse engenho não conhecia
Apenas ouvia de longe falar
As história não eram boas
Eram sempre de arrepiar.
Quem já morou nesse engenho
É que bem pode falar
Coisas de assombração havia
Também pra bandas de lá
Esse engenho vivificou nossa história
Pois tudo de lá começou
As raízes da escravidão são tristes
Vidas foram tiradas sem perdão.
Era um engenho de cabra bravo
Que na decadência a usina comprou
Com o afastamento dos bravos
O engenho o povo tomou.


ENGENHO LAGOA PRETA
(Autor Fernando Targino da Cunha)


O Engenho Lagoa Preta não conhecia
Avistava as vezes de longe
Quando ia a estação de Coitezeira
Com a minha mãe pegar o trem das onze

Esse engenho era considerado
O mais bonito da região
Sua cor de rosa de longe
Logo chamava atenção

Um dia por força do destino
Caiu sobre ele a maldição
Saiu de casa com amigos
Os seus assassinos são

Andou sempre com os inimigos
Como se fosse seus irmãos
Sem saber que um dia fosse
Banhar de sangue seu próprio chão.




ENGENHO CORREDOR
(Autor Fernando Targino)
Corredor foi onde nasci,
foi lá que também cresci,
ganhei meus primeiros dinheiros,
e também ganhei conhecimento,
andei de carro de boi,
e andei também de jumento.
A casa grande foi o meu lá
TV também conheci ai,
ralava a barriga na janela e não
vi o tempo passar,
são coisas de minha infância
que muito quero lembrar.

BIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA DO ESCRITOR

FERNANDO TARGINO DA CUNHA




Nascido no dia 10 de maio de 1960, no Engenho Corredor, na parte pertencente ao Município de São Miguel de Taipu, PB, filho de João Targino da Silva e Hozana Pedro da Cunha. A sua caminhada rumo a profissionalização iniciou-se numa pequena escola localizada na Zona Rural do município de Pilar denominada de Santa Fé no Engenho Corredor terra do Ilustre Escritor José Lins do Rêgo, que por conta do destino hoje não se pode contar pôs a mesma se situava às margens do Rio Paraíba a escola foi destruída pela ação devastadora das águas do rio Paraíba isso precisamente nos anos 1976. Nessa escola onde tive o meu primeiro contato com o lápis e caderno, aprendi a escrever as minhas primeiras palavras e assinar meu nome no curso de alfabetização denominada de MOBRAL.

Foi nessa escola que aos onze anos passei a ter o meu primeiro contato com o mundo através dos livros, lia os livros e a cada página que folheava ficava encantado com as fotos das cidades, dos carros e operários trabalhando, que eram ilustrada no livro. Eu me simpatizava muito com a professora que deixava levar os livros para casa no final da semana, como ela via o meu interesse e vontade de aprender cada vez mais, fui encaminhado a uma segunda série no ano seguinte por ser considerado um menino estudioso e inteligente.

A escola não era uma escola confortável não tinha carteira tinha uns poucos bancos onde agentes se sentava espremido uns nos outros, a escola era apenas um pequeno quarto desse reservado para guardar algodão pelos senhores do engenho, tendo em vista que o administrador comprava algodão em uma sala de lado da escola e por está essa vaga funcionava ali uma escola.

Cheguei a concluir a segunda série nessa escolar e no ano seguinte veio a minha decepção os meus pais não deixaram mais eu estudar porque tinha que ajudar na roça. Os anos passaram-se e fui perdendo o gosto pelos estudos, eu era muito querido pela vizinhança pois eu escrevia cartas para elas e ganhava muitos presentes quando chegava o final do ano.

Chegou a oportunidade de caminhar pela s minhas próprias pernas e sair da companhia dos meus pais para tentar a vida lá fora, fui para o Rio de Janeiro, foi quando por incentivo de um colega de trabalho que me incentivou a voltar a escola fazendo inclusive a minha matrícula, como não tinha levado nenhum documento que comprovasse a escolaridade fui submetido a um teste de escolaridade conseguindo assim depois de nove anos fazer a terceira série dando seqüência aos meus estudos, logo no primeiro dia de aula fiquei encantado com a organização da escola que para mim era um sonho está estudando ali, sempre tímido não falava com ninguém para não demonstrar que era Paraíba, pois os alunos gozava muito quando alguém dizia que era da Paraíba, o meu silêncio ás vezes até incomodava as professoras que as vezes me perguntava porque eu não falava nada em classe, eu respondia que só estava prestando atenção, abria a boca somente para dizer presente.

Foi para mim um período maravilhoso, aprendi a falar corretamente sem atropelar o nosso português, estudei em ritmo de supletivo, como era interessado, fazia duas séries por ano, o que me fez avançar consideravelmente os meus estudos e alcançar o meu objetivo, quando tive que deixar a escola que só ensinava até o primário.

Fiquei com muita saudade dos professores que ficaram para traz e um pouco apreensivo com os novos professores que vinham pela frente no ginásio, cada série que concluía novos horizontes se abria para mim, sempre recebia elogios pelo meu comportamento e pelo esforço de aprender dentro de sala de aula, por causa da minha timidez não me recordo de Ter feito algum amigo nas escolas aonde passei, me recordo muito de uma professora que tinha um problema de CA nos seios e tinha dia que chegava muito agitada e todo mundo tinha medo de se dirigir a ela para fazer qualquer pergunta, mas nunca disse nada comigo, eu tinha muita pena dela pelo mau que ela sentia, se ela tiver morrido Deus que lhe dê o reino do céu como recompensa se assim o merecer. Ela por ser uma professora da disciplina de português aprendi muitas coisas que enriqueceram a minha linguagem e ela me falou uma coisa que até hoje não esqueci sobre a forma de escrever corretamente era alinhar as palavras e fazer bastantes redações que melhoravam as letras e fazendo assim, até hoje as pessoas acham as minhas letras bonitas.

Retornando a minha Paraíba, me casei e terminei de concluir a oitava série em escola da comunidade denominada CNEC, onde fiz várias amizades e todos mundo me admirava pela minha inteligência porque gostava muito de questionar os professores sobre a disciplina, o que os outros tinham medo de fazer, assim fui ampliando os meus conhecimentos e todos os demais alunos queriam sentar-se perto de mim para pedir fila no dia da prova só que como não tinha o hábito de filar nunca gostei de dar fila nas provas, terminei a oitava série sem ficar para final em nenhuma disciplina. As minhas amizades nessas escola foram excelente, recordações dessa série que me deixou saudade foi do professor de Inglês que quando os alunos o aperreava ele jogava uma campainha no chão que as bandas voavam, sendo essa a forma dele desabafar, mas era muito legal e aprendi muito com ele, mas a disciplina que me marcou profundamente foi a de matemática que apenas concluído a oitava série fui convidado dois anos depois para lecionar a disciplina de matemática devido o meu comportamento e empenho na sala de aula o que me incentivou ainda mais a ingressar em um curso de supletivo por correspondência de Segundo Grau.

Fiz o curso PADRE REUS do Rio Grande do Sul por correspondência o que me ajudou bastante os meus conhecimentos na área da matemática e outras disciplinas, sempre fui bem atendidos nas minhas reivindicações nas horas de tirar as minhas dúvidas por correspondência, foi buscando uma assimilar a minha educação em outros estados, para abrilhantar mais a minha formação na carreira no Magistério.

A Escola Cenecista foi estadualizada em março de 1993 e nosso sonho de continuar lecionando veio a por água abaixo, mas felizmente com a carência de docentes para lecionar disciplina no turno da noite fomos contratados graças a Deus e ao Dr. Nominando Diniz Filho, que conseguiu o nosso contrato que estamos agraciado até a presente data.

Com a necessidade de ampliar os meus conhecimentos ingressei no Projeto Logos II e não mais parei, disciplinas mais disciplinas eu concluía, seja no turno da manhã, tarde ou noite eu sempre estava lá pagando as minhas disciplina nas horas vagas.

Trabalhando em outra área como Saúde, fui também participando de cursos e treinamentos sempre adquirindo novos conhecimentos seja da área da educação, Saúde ou Informática concluir cursos como: Windows, Word, Excel e Internet e uma infinidade de seminários que enriqueceram meu currículo.

Em 2001 surgiu a minha oportunidade de ingressar no curso de nível superior onde cada fiz várias amizades e passei a integrar um grupo de pessoas de vários lugares e essa integração nos trouxe a oportunidade de relacionarmos com pessoas de opiniões diferentes e novas formas de críticas. A nossa primeira professora no curso de Pedagogia primeira disciplina foi um marcou que ficou na memória de todos os formando pela forma como ela tratou nós aluno, soube compreender na hora da necessidade, foi meiga e sincera com todos daí a tamanha amizade que até hoje ficou inesquecível.

Outros professores também marcaram a sua passagem brilhante aqui na UVA, mas alguns não deixou saudades, foi na hora que mais precisei veio de imediato o obstáculo que por motivo trabalhista cheguei a perder uma disciplina a Biologia ministrada pela professora Teresa, pois que tive que optar ou o emprego ou a Universidade e eu optei pelo emprego.

Amigos me procuraram para que eu não desistisse, e acabei retornando a UVA, mas já era tarde a disciplina de Biologia já tinha sido terminada, ficando portanto devendo para pagar em outra oportunidade quando o curso for terminado.

A Direção da UVA /IESP são pessoas legais que atende os professores com maior dedicação o que cativa cada vez mais nós professores a incentivar as pessoas vir fazer o curso de Pedagogia da UVA. no início do curso estávamos meio desacreditado devido conversas paralelas de que o curso de Pedagogia da UVA não era válido e agora tivemos a certeza que o curso tem validade e que o Estado já está pagando alguns professores salário de nível superior.

No trajeto desse meu curso de Pedagogia muitos obstáculos já cruzaram o meu caminho para que eu desistisse do curso e cheguei até ficar afastado a não vir mais a UVA quando um grande amigo (José Roberto) me procurou e me deu a oportunidade de chegar ao final do curso tudo aconteceu como no início de minha volta a escola quando um grande amigo (José Barreto) me incentivou a estudar e chegar aonde eu cheguei só tenho a agradecer a essas duas pessoas que souberam me ajudar na hora em que eu mais precisava, Jesus dê em dobro por essa gratidão.

Todas as disciplinas aqui estudadas no Curso de Pedagogia me deram um quilate de sabedoria extraordinária me enriqueceram as minhas práticas pedagógicas, hoje trabalho na sala de aula com outra visão, sei que tipo de aluno quero formar e preparar para o futuro, deixei para trás as minhas formas ignorante de pensar e refletir, pois antes ensinava sem segurança do que estava ensinando, hoje ensino com convicção, sei planejar uma aula, sei que objetivo quero alcançar e que tipo de avaliação faça com meus alunos.

Os Livros : São Miguel de Taipu conta a sua História e o Livro de Poesia Apenas uma Lágrima é apenas o começo de vários outros quem em breve será publicado.

Fernando Targino da Cunha
Escritor