sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Poesias na voz de grandes cantores da MPB

Poemas Coração Solitário

poesias de grandes escritores

Musica que marcaram época

GRANDE MESTRE DOS ESCRITORES PARAIBANOS

ESCRITORES PARAIBANOS

ENTREVISTA COM UM GRANDE ESCRITOR

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Poesia

OLhos
(Fernando Targino da Cunha)


olhos que vêem
olhos que são arredondo
olhos que são apertados
olhos que são gordos
quando quer botar mal olhado
olhos que não vêem
Mais são olhos de Deus
que estão em você
olhos que enfeitam a face
olhos que são de homens
olhos que também são de mulher
olhos que traem o corpo
olhos que ti faz viver
olhos que também faz sofrer
olhos que são castanho,verde, azuis e preto
olhos que são de vocês
olhos que são para o corpo
a luz do meu viver.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

POESIAS PARA SER PENSADA


PRESSÁGIO
Autor: Fernando Targino da Cunha


Em meus braços quero ti apertar
Em tua boca quero me afagar
Um sonho a dois quero compartilhar
Em suas loucuras quero fazer parte dela
Quero está contigo no seu acordar
Te servir café na cama e também ti mimar
Seu passado para mim não importa
Vivo do presente sem olhar seu passado
Uma manhã sempre vem depois de uma noite
Um caloteiro não justifica os seus erros
Diz o ditado que dois bicudos não se beijam
A perda dói mais que uma partida
O cantar para o coração é um alívio
Um beijo dado com paixão faz bem
Um beijo roubado surpreende
Uma mágoa sem perdão não vale nada
A tristeza mata se não for curada a tempo
Um grito alto dói nos ouvidos
O amor só bom quando é correspondido
Uma criança é feliz quando amada
Uma comida é boa quando é bem preparada
O medo de errar é maior do que acertar
A cachaça boa voce conhece pelo cheiro
Uma mulher meiga você conhece pelo jeito faceiro
a carne boa é aquela assada no esperto
a mulher muito atirada o homem suspeita
E mulher nova o homem não enjeita.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Nosso Município é pequeno mais é rico em história e cobiçados nos meios cinematográficos brasileiro.

Antigo Mercado Público
Foi na frente desse mercado que foram gravadas cenas do Filme Um cabra Marcado para Morrer contando da história de João  Teixeira adepto da Liga Camponesa.
Casa Grande do Engenho Maravalha
Casa Grande do Engenho Itapuá
Foi nesse engenho que a Rede Globo gravou os Filmes Menino de Engenho e Soledade
Engenho Novo
Várias canais de tvs e empresa cinematográficas tentar fazer uma gravação sobre o engenho e eram barrados logo na entrada pela dona que não queria filmagem no local,
Casa Grande do Engenho Lagoa Preta
Foi nesse engenho que foi gravado pela Rede Globo o filme Soledade
Engenho Taipu
Engenho Corredor por pertence ao Município de Pilar, as suas terras mais de 60% pertence ao Município de São miguel de Taipu
Foi nesse engenho que foi gravado pela Rede Globo o filme Menino de Engernho, Fogo Morto





Casa Grande do Engenho Oiteiro
Foi nesse engenho que foi gravado pela Rede Globo o filme Fogo Morto e menino de Engenho




Amostra das capas dos livros do Escritor fernando targino da Cunha

Livros lançados pelo Escritor Fernando targino da Cunha
São Miguel de Taipu conta a sua História
Livro de Poesias Apenas uma Lágrima
lançado no ano 2010
Editora Sal da Terra

UM POUCO DE CONHECIMENTOS SOBRE OS NOSSOS ENGENHOS NA TRAJETÓRIA DE UM ESCRITOR


Engenho Oiteiro

O Engenho Oiteiro foi o que mais contribuiu para a formação da cidade, construiu várias casas e uma vila de casa abrigar as pessoa mais importantes da cidade que podia viver de aluguel, pois todas as casa eram alugadas tendo inclusive ainda hoje algumas de propriedade de Oiteiro, algumas foram compradas pelos próprios moradores que ali nasceram e criaram seus filhos, outras foram compradas pelos comerciantes locais para expandirem seu comércio já todas ficam próximo do centro da cidade.

O Engenho Outeiro em tupi guarani significa “uma colina, pequena elevação de terra.” Seu principal dono foram o casal (1º Casamento) Lourenço Bezerra de Albuquerque Melo e Luzia Lins Cavalcanti de Albuquerque Vieira de Melo (ela descendente de Engenho Novo) desse casal dessa união nasceu um único filho Gilberto Lins Cavalcanti de Albuquerque. Do 2º Casamento de Lourenço Bezerra de Albuquerque Melo com Emilia Augusta Lins Vieira de Albuquerque, nasceram os filhos: Henrique Vieira de Melo (casou com Clóris Monteiro Vieira no ano de 1950), Joaquim Bezerra de Melo, Maria Augusta Vieira de Albuquerque Melo, Estelita Bezerra de Melo, Angelita Bezerra de Melo e Ester Bezerra de Melo.


Romancistas, poetas, roteiristas de cinema e cinegrafistas, além de escritores, se encantaram com a beleza e estilo francês, se inspiram para elaborar livros, filmes, ensaios e romances. Isto por que, na área urbana deste pequeno rincão paraibano, está encravado o Engenho Outeiro, internacionalmente conhecido por servir de roteiro para filmes de reconhecida fama, como Menino de Engenho, A Bagaceira e Fogo Morto

O Senhor de Engenho mais respeitados da região, educado e uma pessoa voltada para os interesses do município, organizado, foi um dos donos de engenhos da região que mais prosperou e modernizou a agropecuária no Nordeste do Brasil e por que não dizer no Estado da Paraíba.

O Engenho Outeiro tornou-se conhecido em todo Estado da Paraíba e a nível Nacional por ser o único do Estado que tinha uma Maternidade de Inseminação artificial; servindo de celeiro para muitos estudantes de medicina veterinária do Brasil e de alguns país como; Estados Unidos e Japão, que até aqui visitaram para conhecer a técnica de inseminação e reprodução de espécie bovina.


ENGENHO NOVO
O Engenho Novo foi visitado pela comitiva do Imperador Dom Pedro II em 1859, no início de sua formação, e no inicio dos anos 30 era de propriedade da Viúva dona Iaiá (Antonia Cavalcanti), que também não gostava do Verdadeiro nome, nos anos 40 já cansada por que não tinha filho veio para o engenho ajudá-la o sobrinho de dona Judite Lins, José Vieira para administrar o engenho e com a morte de dona Iaiá, José Vieira tomou posse do engenho e contratou para administrar o engenho o Senhor João Branco, com a decadência da cana-de-açúcar outras culturas passou a cultivar o algodão, onde tinha no engenho máquina de fiar o caroço, sendo feito do engenho também o Senhor Antonio de Retinha. O transporte para a sede do Município era feito no lombo de burros ou cavalos. Não havia médicos, só parteiras, e muitas crianças morriam antes de completar o primeiro ano de vida,como conseqüências das precárias condições de vida da época.

Esse Engenho que também foi da linhagem do Senhor Antonio Augusto Lins, que herdou da família de Joaquim Francisco (Quinca) por ter casado com uma das suas filhas, o engenho funcionou até os anos 70 onde encerrou as atividades de fabrico do açucar e aguardente, o Engenho foi comprado pelo Senhor Ribeiro Coutinho e depois o Engenho passou para os herdeiros ficando uma parte com o Senhor José de Painha como era conhecido e outra com Maria Helena que era casada com o Doutor João Crisostene onde mantinham um casamento só de aparência e tinham um casal de filhos.
Autoridades que frenquentava esse engenho:
José Galdêncio(Campina Grande), Sólon de Lucena(Bananeiras). Era presidente da Paraíba no período de 1920 a 1924, João Suassuna de Catolé do Rocha também visitou o Engenho Novo quando governador e o presidente da Paraíba de 1924 a 1928, sendo seu sucessor em seguida o Sr . Miguel Satiro de Patos também teve passagem no Engenho Novo, todos esses políticos famosos visitavam nossos engenhos como também o Outeiro sem que ninguém fizesse o seu registro.

Engenho Novo

Em 1911 o engenho ganhou uma foto histórica com os líderes policias da Paraíba na velha República, como Pedro Bezerra (Monteiro), Coronel José Pereira (Princesa) Inocêncio Pereira (cunhado do Coronel José Pereira), Matias Rolim( Cajazeira) Oscar Soares (tio do comediante Jô Soares e Celso Rolim(Sousa), também visitavam constantemente o nosso Engenho Novo.

ENGENHO ITAPUÁ

Data do inicio de sua fundação ano 1600, logo após a expulsão dos franceses da Cidade de Nossa Senhora das Neves, nesse Engenho viveu o pai e onde nasceu André Vidal de Negreiro, nascido no ano de 1606 e Itapuá conforme narra Jaboatão (Filho de Pilar), tomado pela sede do ouro que se falava nas margens do Rio Paraíba, apareceram os aventureiros espanhóis vindo de Pernambuco e subiram o rio, provavelmente antes de Olivedos Ledo ou nessa mesma época, seguiam com eles missionários catequeses dos índios onde subiram até Fagundes onde os feroz índios da tribo tapuias empurraram eles de volta onde vieram encontrar muito outro no Pilar.

A origem do nome Itapuá deu-se de uma tribo indígena (Tapuias) que viveu muitos anos antes de sua fundação nessa região descente dos tabajara que subiam pelo rio São Domingos (Rio Paraíba) iam de encontro com os cariris de Pilar e Itabaiana.

O Engenho Itapuá foi visitado pela comitiva de Dom Pedro II (quando em visita ao Pilar) em 1859, é um dos engenhos mais antigo da várzea do rio Paraíba, que despontou o coronelismo no período da velha república e foi celeiro da escravidão seu dono Coronel Ursulino possuía no seu engenho cerca de uns 500 escravos que não gostou quando a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea esse homem ficou desesperado e xingando para todos os lados a ponto de dar “banana” para a decisão da Princesa que ninguém sabe como os boatos foram chegar ao seu conhecimento o que ocasionou de ela mandar uma expedição vir a Paraíba buscar o braço desse coronel que entrou em desespero entrando para o sobrado do engenho e ficando ali escondido e quando a guarda chegou ao engenho encontraram o coronel suicidado, mas segundo contam que o seu enterro nunca aconteceu por que o corpo sumiu sendo enterrado em seu lugar um “rolo” de bananeira. Conta-se que desse dia em diante ninguém ouviu mas falar nesse coronel ele era respeitado em toda várzea do Rio Paraíba e dizem alguns moradores do engenho que dessa data em diante não tinha quem ficava até altas horas dentro do engenho que saia assombrados com os gemidos que era escutados e na ponte do riacho onde tinha uma suporte forca ficou aparecendo um bode preto que assombrava quem ali se atrevia passar por certa hora da noite. Como todos os engenhos a Santa protetora desse engenho era Nossa Senhora das Angustia que tinha sua imagem colocada na parede dentro do engenho sendo esta feita de cerâmica estrangeira, não se sabe dizer de que pais foi trazida essa cerâmica com a imagem da santa decorada nas cores azul e branca, que com a invasão pelos posseiros foi arrancada da parede a imagem

O Engenho Itapuá foi comprado por Senhor José Lins Cavalcanti de Albuquerque (Bubu de Corredor), doado a Maria Cavalcanti Lins (Maria Menina) mãe de Henrique Vieira de Melo (Vieirinha).

O Engenho Itapuá está localizado a pouco menos de 1 Km da BR 230 e a 5 Km da sede da cidade seguindo pela vargem do Rio Paraíba. Esse Engenho pertenceu ao Major Ursulino, sendo depois comprado por seu BUBU ( José Lins Cavalcanti de Albuquerque) pai de Maria Lins Vieira de Melo nascida no ano 1881 e falecida no ano 1965, (Maria menina) como era conhecida, viveu 84 anos e casada com Henrique Vieira Dàlbuquerque Melo, ele nascido aos 25 de março de 1885 e falecido em 21 de junho de 1926, viveu apenas 41 anos, Maria Lins tinha como filhos:Antonio Vieira de Albuquerque, Lourenço Bezerra de Albuquerque, Henrique Vieira de Albuquerque (Vieirinha) , sendo desse Engenho o Senhor Vieirinha herdado da sua mãe, a Fazenda Santa Lúcia no Café do Vento, Vieirinha tornou-se popular por ser o terceiro Prefeito do Município de São Miguel de Taipu onde deixou como marco na sua administração o calçamento do Mercado Público que quando chovia ninguém conseguia subir nessa calçada que era muito alta e escorregadia e construção dos degraus da Igreja Matriz que ninguém marcava casamento no período do inverno por que senão corria o risco de se atolar na subida que era de barro

Igreja Nossa Senhora das Angusta


Foi nessa Igreja onde foram enterrados os restos mortais de Maria Lins e de seus netos, ambos falecidos em conseqüência de acidente de automóvel, tendo em vista que a ponte sobre o rio Paraíba teve a sua inauguração no ano de 1950 e sendo construída outra no ano de 2007 tendo em vista a instrutura da primeira ponte está comprometida com os desgaste do tempo.
Jazigo de Maria Lins enterrada nessa igreja

Igreja Santa Lúcia
A terra onde estão as comunidades de Café do Vento e Fazenda Santa Lucia pertenceu originalmente a família de dona Maria Lins conhecida por Maria menina que criou o escritor Jose Lins do Rego quando a mãe dela morreu. Naquela época funcionava o Engenho Itapua cujo domínio se estendia até as terras da atual comunidade de Corredor e Engenho Maravalha. Eram grandes produtores de cana de açúcar. O engenho possuía grandes áreas de matas e os rios Curimataú e Paraíba que atravessam toda a propriedade. No engenho existiam também plantios de agave e algodão normalmente plantados pelos trabalhadores moradores do sitio. Após a morte da proprietária da área foi divididas entre os dez engenheiros que posteriormente venderam as terras para o Engenho Outeiro (lado oeste) e no lado leste para a usina São João onde hoje encontra – se a comunidade de Itapuá área de assentamento rural recente. As terras restantes ficaram conhecidas como Fazenda Santa Lucia e Café do Vento esta ultima por causa de um hotel que existia há cerca de 50 anos atrás.


ENGENHO TAIPU
O nome Taipú originou-se de uma tribo muito feroz que habitou a região chamados Tapuias os Potiguares habitou até a altura de Espírito Santo indo até serra da Raiz.a partir daí até Serra da Borborema ficavam os cariris acima daí os ferozes Tapuias.

Os Taipuzeiros como era conhecido por toda região da várzea do Paraíba, por mais de um século eles imperaram as várzea do Rio Paraíba (antes São Domingos). A vinda de Pernambuco no inicio do século passado logo após a Proclamação da República, os Lins,ou melhor os Taipuzeiros,nome advindo do engenho Taipú,um dos inúmeros Bangüês da família, foram senhores de Baraço e cutelo na região onde predominava a cana flor de Cuba até a revolução de 1930. De Pilar até ás várzeas do Rio Goiana, para o sul,subindo e seguindo até o leste, até João Pessoa,mandavam os Taipuzeiros. Não havia festa política ou religiosa sem a ordem desse puséramos. Até as arvores,cercas e porteiras dos engenhos dos Taipuzeiros eram sagradas.(terra em dois estados).Qual quer moradores dos coronéis tinha um tratamento diferenciado das que habitavam as cidades do Pilar, São Miguel,Espírito Santo, Pedras de Fogo e Itambé, quem cometesse um delito em qualquer dessas cidades, não poderia ser preso,após alcançar a cerca ou uma arvore de uma das propriedades de Taipuzeiros era só gritar “vale-me arvore coronel fulano de tal”.

Comenta-se que nem a Lei Áurea diminuiu o poder dos Taipuzeiros que continuaram acumulando riquezas e ampliando fronteiras do império com o trabalho escravo, no cultivo e preparo do açúcar bruto e o algodão colhido com braço escravo dos moradores.

Com a decadência e as desavenças no seio da família. Após o desaparecimento do patriarca e fundador do Clã o coronel José Lins.

Em 1930 (período da Revolução) a força dos Taipuzeiros já estava reduzida a metade. Depois que o Clã morreu léguas e léguas de terra desapareceu e alguns dos Taipuzeiros quase morreram na mendicância, pouco tempo depois sumiu quase tudo,dum patrimônio fabuloso que se estendeu a uma dezena de municípios em dos estados restam dos descendentes do Taipuzeiros duas pequenas,glebas de pouca serventia (a ferra do próprio engenho) com poucas hectares de terra.

O Engenho Itaipu não sem tem uma data precisa de quando ocorreu a sua fundação, o nome também tem histórico indígena devidos ser muito grande a influências de tribos indígenas na região e os (Tapuias) inspirou alguns nome de engenhos na região, esse engenho também foi visitado pela comitiva do Imperador Dom Pedro II em 1859, nessa época não se sabe o certo se era realmente seu “ NUM” o primeiro dono, mas o engenho tinham um grande número de escravos o que dar ao entender que a sua fundação data dos anos de1800 e que também os donos eram conhecido como carrasco que por qual quer besteira estava jogando escravo na fornalha, principalmente os mais velhos que não mais prestava para o serviços braçal, comenta-se os mais velhos que era uma tradição no inicio da moagem de jogar um escravo na fornalha, como um ritual satânico, comenta-se também que era comum encontrar na mata acima do engenho ossadas de escravos com a corrente ainda presa nos calcanhares e no pescoço.

Esse engenho era um dos citados nos romances do Escrito Zé Lins do Rego onde o poço das pedras ficava a entrada para o Engenho ITaipu, mas não se tem noticias que foi feito alguma filmagem nesse engenho, era citado por ficar mais próximo do Bela Rosa (Corredor) e por ser o Coronel Paulino do Pilar parentes dos taipuzeiros como eram conhecidos na região.
Foi desse engenho que saiu o primeiro prefeito da cidade.

ENGENHO MARAVALHA

O nome Maravalha, significa” Gravetos para fogo; acendalhas”. Os primeiros donos deste Engenho Maravalha foram: João Lins Cavalcanti e Luzia Lins da Veiga Pessoa, da união desse casal nasceram os seguintes filhos: Emilia Augusta Lins Vieira de Melo (mãe de seu Lola), Ana Adelaide Lins V.Cavalcanti, Henrique Lins Cavalcanti (que mudou para Minas Gerais, tomar conta de uma fazenda), Alice Lins V. Cavalcanti, Gentil Lins , Rubens Lins Cavalcanti (pai de Dona Montinha de Corredor), Cynthia Lins Cavalcanti (casou-se com filho de Taipu) e Maria da Assunção. Não se sabe a data exata de sua fundação, mas foi feito de material não muito resistente devido a dificuldades de tijolos de fabricação caseira que ainda não dispunha no Engenho, por isso, a casa Grande já não existe devido a fragilidade da construção.

O Coronel Gentil Lins foi o herdeiro do Engenho Maravalha tinha duas filhas: Judite Lins e Dona Cecília Lins, que com a morte dos pai lutaram bravamente para não perderem o engenho e suas terra, chegando inclusive a se entrincheirarem armadas de unhas e dentes para enfrentar os seus inimigos que queriam tomar o engenho, Judite casou-se com Abílio Costa e não tiveram filhos, tiveram um filho adotivo(Antonio) que era como era conhecido pelo apelido de Antonio Fon.

Nos fins dos anos 30, o Engenho Maravalha, entrou em decadência e em 1942, o engenho foi vendido a Lourenço Vieira de Albuquerque (Seu Lola) que era dono da Fazenda Beleza, por uma quantia de 200 mil réis vendida por dona

Cecília e vindo morar na cidade em uma casa construída de lado da Igreja Matriz.

O Engenho tinha deixado a pouco tempo de moer e de fabricar cachaça, o engenho estava em bagaços; seu Lola ajeitou e colocou novamente a funcionar, conta-se que no alambique ainda se encontrava uma grande quantidade de cachaça da muito boa.

Corriam uns comentários na redondeza que seu Lola era muito mão de “vaca” que queria que seus moradores trabalhassem praticamente de graça pagando dois dias de foro e não podia trabalhar em outro lugar sem antes pagar esses dois dias de graça pois ele era um péssimo pagador. Dona Bebé era a esposa de seu Lola e não gostava do verdadeiro nome (Francisca) quando alguma morador perguntava pelo nome dela ela desconversava, comenta-se que ela era muito atenciosa com os seus moradores e gostava de levar uma boa conversa e era muito visitada pelas senhoras dos engenhos vizinhos.

ENGENHO LAGOA PRETA

A origem do nome deu-se de uma lagoa de água muito turva que tinha por trás do engenho, que com o alargamento do rio Paraíba essa lagoa já não existe a muito tempo. O Engenho Lagoa Preta não se sabe exatamente a data de sua fundação (sua terra serviu de passagem) quando a comitiva de Dom Pedro II, quando em (visita ao Pilar), mas esse engenho foi comprado por uma família de sertanejo bastante conceituada no sertão da Paraíba, que resolveu sair de suas terras para comprar um engenho mais próximo do litoral onde oferecia melhores condições de escoar a sua produção de suas lavouras que eram grandes plantadores de frutas e cana-de-açúcar, e por ser mais fácil o acesso ao Porto da Capitania.

Não se tem certeza a quem pertencia as terras do Engenho. Ana Luis Vieira de Melo (Sinhá Nóbrega) e Dr. Francisco Gouveia de Nóbrega, seus filhos: Getúlio Gouveia Nóbrega, Francisco Gouveia Nóbrega Filho, Arnouh Gouveia Nóbrega, Carlos Gouveia Nóbrega, Alberto Gouveia de Nóbrega e Gilberto Gouveia de Nóbrega.
rupo de Jovem seguidores Mistas de Comissário da Academia de Santa Gestrudes de Olinda –PE em visita ao Engenho Lagoa Preta em Novembro de 1928, sendo Nina Nóbrega a terceira da esquerda para a direita.

Gilberto Gouveia de Nóbrega Filho, nunca casou, mais teve um casal de filho com a empregada da casa, Maria da Paz, filha de dona Maria Lucas, moradora do engenho, o romance de Gilberto durou até enquanto seus pais eram vivos, conta-se que dona Sinhá Nóbrega era uma mulher muito vaidosa e mesquinha não permitia que um morador pegasse uma fruta no seu pomar, na sua casa não permitia que ninguém comessem nos seus pratos que era de fino trato (Baixela nobre), ela tinha a fama de orgulhosa por que não gostava de falar com os mais pobres. Seu Gilberto pai de Gilberto filho, aceitou o romance do filho com a empregada Maria da Paz “mas comeu o pão que o diabo amassou” para suportar a sogra e a cunhada que faziam de tudo para separar os dois e com a morte do Senhor Gilberto o fato foi consumado. Maria da Paz foi praticamente expulsa do engenho pela irmã de Gilberto dona Nina que não queria

Maria da Paz mas queria criar os sobrinhos. Por ser Nina madrinha de Gilda essa foi criada com todo dengo a ponto de rejeitar a própria mãe

(Maria da Paz), já o Gildo era carinhoso com a sua mãe que sempre visitava ela em Itabaiana onde ela passou a residir e formou nova família onde teve um casal de filho a menina se chamava Carolina (Carol) e o menino se chamava Flanklin ( já Falecido). Gilda e Gildo com a morte dos pais em 1978, passaram a administrar a Fazenda, Gildo casou-se com a jovem Rosa de Lourdes Borges, onde tiveram 5 filhos; Valquiria , Janaína, Júnior, Germano e Raquel. Nos anos 70 com a morte trágica de Gildo, Rosa de Lourdes, mudou-se com os filhos para viver em João Pessoa, onde reside até hoje, uma de suas filha Janaína, reside na Alemanha.
E onde pewrmanece com o bueiro em pé do Engenho Lagoa Preta que permanece em pé e com a reforma em 2008, traz as inscrição com o nome da fazenda.

Lagoa Preta pertence hoje ao Empresário Preto dono da rede de supermercado BEMAIS

A trajetória de Zé Lins
O título do documentário é expressivo porque aborda exatamente o aspecto mais revoltante e relevante do material pesquisado, filmado, gravado e editado pelo cineasta e professor universitário, que, como o autor destas linhas, tem confessa veneração, quase religiosa, pela obra do escritor tão importante quanto relegado a um injusto plano inferior. O conjunto arquitetônico desaparecido e o solo em seu redor ocupado por militantes sem-terra não têm o valor intrínseco da obra literária do homem que lá nasceu e passou a infância, mas suas ruínas denotam a incapacidade do Estado brasileiro de zelar por bens que não poderia ter deixado destruir. A casa onde nasceu outro grande escritor, da geração de Zé Lins, João Guimarães Rosa, em Cordisburgo, nos sertões do Norte de Minas Gerais, e a vendinha de seu pai, ao lado, são o exemplo oposto de como devem servir e funcionar prédios nos quais se fez história ou se produziu cultura. O turista que vai à pequena cidade conhecer a gruta de Maquiné, em seu território, tem oportunidade de ver os locais onde o autor de Sagarana nasceu, viveu e colheu as histórias e o estilo dos tropeiros e tangerinos que paravam para fazer compras e jogar conversa fora no armazém. A visita serve de esclarecimento e estímulo a serem acrescentados à leitura da fabulosa fortuna crítica sobre a grande personalidade que ali viveu seus anos de formação. Tendo sido José Lins do Rego o mais acurado retratista em palavras da decadência dos engenhos de açúcar, de cujos produtos viveu o Brasil em seus primórdios, mais falta ainda faz sua paisagem hoje às gerações que nem sabem o que foram engenhos nem aprendem que aquelas ruínas já falam de uma segunda derrocada, a das usinas, que substituíram estes engenhos

Tive o privilégio de ler, ainda adolescente, os romances de José Lins do Rêgo. As páginas envolventes de “Menino de Engenho”, “Doidinho” e “Fogo Morto” povoaram minha imaginação com imagens da cidade de Pilar e do Engenho Corredor, também conhecido como “Santa Rosa”. No dia 30 de Maio de 2008, tive a oportunidade de confrontar as imagens idealizadas pela minha mente com as “reais” obtidas a partir de observações do local. A oportunidade surgiu com uma viagem – denominada “expedição fotográfica à cidade de Pilar/PB” – realizada com o propósito de registrar em imagens alguns cenários relacionados ao universo geográfico e cultural da obra de José Lins do Rego.

Trata-se de uma programação alusiva à comemoração, em 2008, do ano cultural José Lins do Rego, promovida pela Secretaria de Educação do Município de João Pessoa. A expedição, deste dia, envolveu o professorado de Artes e Educação Física. Na mesma semana, outras turmas de docentes das áreas de História, Geografia, Ensino Religioso, Português e do Fundamental I realizaram o mesmo roteiro. Tais disciplinas foram envolvidas para se articularem em torno de um projeto interdisciplinar. Considero tal iniciativa muito importante porque ajuda a familiarizar o professorado e o alunado com as principais personalidades da arte e da cultura paraibana. A minha participação foi possível porque integro a equipe de ministrantes da formação continuada da área de Artes Visuais, o que revela uma importante articulação entre o Ensino Superior e a Educação Básica, entre a UFPB e a Prefeitura Municipal de João Pessoa.

A viagem permitiu-nos, além de uma aproximação maior com o professorado de artes da rede municipal, conhecer a histórica cidade de Pilar, fundada em 1885, e nos surpreender com o abandono ao qual está submetido o famoso Engenho Corredor, local onde José Lins do Rego nasceu e viveu sua infância. Pude realizar algumas fotos, cujas imagens e impressões impulsionaram-me a escrever como uma forma de protesto.

O imponente, glorioso e instigante engenho dos relatos de José Lins está ameaçado de desabamento, transformado em escombros, em abrigo de maribondos e morcegos, cheio de pichações no seu interior. Em vez de reforçar o prazer, provocado pela memória dos textos de José Lins, tive receio e medo ao adentrar no Engenho na situação atual em que se encontra. A Casa Grande do engenho e as demais habitações e armazéns parecem um cemitério abandonado.

Esta situação não pode continuar.

Vivemos um momento no qual o Governo Federal, via o Ministério da Cultura, incentiva a criação de museus e bibliotecas. Há várias linhas de financiamentos, as quais podem ser facilmente localizadas no site oficial do referido Ministério. É preciso impedir que o conjunto arquitetônico, tombado por meio do Decreto Estadual nº. 20.137, de 02 de dezembro de 2008, desmorone.

O Ministério Público Federal formalizou, em 2007, uma ação ajuizada com o objetivo de garantir a recuperação e a preservação do patrimônio histórico do Engenho Corredor, tendo como réus os proprietários, que especulam com a destruição do patrimônio cultural, o Governo do Estado e o IPHAEP, omissos ao assistirem passivamente à destruição.

O Engenho Corredor é um importante exemplo do que fazemos com a nossa memória e o nosso patrimônio cultural: deixamos que vá ruindo até desaparecer, quer seja por uma restrita visão comercial ou por uma simples omissão governamental.

A Paraíba está fazendo com a memória de José Lins, o contrário do que faz a cidade de Granada, no sul da Espanha, com a memória do poeta Frederico Garcia Lorca. Em Granada, tive o privilégio de visitar, por exemplo, a casa da família Lorca, onde viveu o poeta de 1926 até o início da Guerra Civil espanhola, em 1936, quando foi assassinado por nacionalistas, acusado de subversão, por nutrir visões socialistas e por se assumir como homossexual. A casa de Lorca está preservada, com o mobiliário da época. Integra um importante roteiro turístico e cultural, ao lado do imponente conjunto arquitetônico conhecido como “Alhambra”, castelo construído pelos islâmicos, além das das tradicionais casas decoradas com pratos de cerâmica e plantas que tão bem caracterizam a bela cidade espanhola de Granada.

O Governo do Estado quer fortalecer o turismo para criar empregos na Paraíba. Isso só é possível enaltecendo o que a Paraíba tem de singular e de importante do ponto de vista social e cultural. A obra de José Lins do Rego é conhecida nacional e internacionalmente. Pilar e o Engenho Corredor são testemunhos arquitetônicos, sociais e culturais da história cultural do Brasil e da Paraíba. As ruínas do Engenho Corredor clamam por ação e articulação política. Outros leitores dos romances de Zé Lins têm o direito de confrontar a visão idealizada de Pilar e do Engenho Corredor com imagens concretas de um belíssimo conjunto arquitetônico. Escrevo para fazer ecoar o meu grito para que a cidadania cultural, relacionada com o universo literário de Zé Lins, não possa ser obstruída. Viva a memória do Engenho Corredor!

Erinaldo Alves


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Acróstico da Verdadeira Amizade





Assim escrevi estas pequenas linhas mal trançadas para falar das amizades sinceras.


Venci as minhas dificuldades com trabalho e dedicação e conservei as minhas amizades,

Existem pessoas que não fazem nada para ganhar um elogia de seus mestres e não tem amigos.

Ridiculariza quando não são percebido, sabe apenas ignorar e sua ausência que não é percebida.

Digo aos meus verdadeiros amigos que continue sempre assim, cativando as suas amizades,

Ainda que deixasse de ser seu amigo, continuaria lhe tendo como amigo e lhe respeitando,

Deixaria de lado as mágoas, as desavenças, as falsas promessas e tocaria em frente a amizade,

Enfrentaria qualquer obstáculo mais nunca deixaria um amigo leal passar privações, ajudaria.

Inveja sempre acontece aqueles que não se conforma com o pouco que Deus lhe tenha dado,

Ridículo é aquele amigo que não sabe compartilhar as amizades sem lhe tirar proveito,

Acredito nos amigos que falam coisas boas sem aborrecer seu próximo, não magoa por besteira,



Antes que seja tarde, gostaria de dizer aos meus amigos que a tenho como irmão sempre amigo.

Mudarei meu comportamento quando não mais tiver um amigo para dividir as nossas conversas,

Ignoro aqueles amigos que só quer ver os outros pelas costas, não vale lhe confiar amizade.

Zelo por qualquer um que me respeitar como amigo e não me faça de trouxa mais de uma vez.

Agüentar uma pessoa que não é seu amigo, apenas quer lhe fazer intrigas e fofocas dos outros.

Denuncie qualquer uma dessas pessoas que se faz de amigo, mas lhe quer lhe ver pelas costas.

Esse tipo caráter não quero ter nem desejar aos meus amigos, desejo as boas coisas aos amigos.



Mandei fazer um grande painel para homenagear os verdadeiros amigos e leal.

Esqueci de mandar colocar letras de várias formas e cores para que as amizades sejam coloridas.

Risquei uma por uma ajudando na montagem do painel que era bastante grande e espaçoso.

Enquanto riscava as letras no painel quem chegava ia ajudando era uma união só de amigos,

Contava com apenas algumas pessoas mas chegou tanta gente que acabou em uma grande festa.

Estava presente a colocação do painel uma grande multidão de amigos e todos estavam felizes.



Ainda não estou acreditando na união dos meus amigos quanto a iniciativa do painel colocado

Perguntei a cada um o que acharam, todos foram unânimes em parabenizar pela idéia.

Lamento não ter agradado a todos, nem todos merecem ter amigos verdadeiros para homenagear.

Amigos é como dizia meu velho pai se souber preservar vai ser para sempre,

Usaria a mais diversa artimanha para tirar um grande amigo de uma enrascada, ajudando-o.

Sentiria muito a perda de uma grande amigo que tivesse que partir do nosso convívio para o além.

Orgulho-me dos meus amigos que me respeita como amigo,guardo todo no meu coração.

















Esses são a razão do meu Viver, meus filhos

Fabiana Targino


Fagner Targino

Fabio exibindo seus trófeus de goleiro

Fabio exibindos seus troféus de goleiro

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Reflexão


O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Vejo hoje o mundo com outros olhos e não entendo
O que está acontecendo nesse mundo de meu Deus
O tempo passa abreviado e ninguém percebe
A natureza enfurecida está reagindo e estamos vendo
Os continentes em alguns em fogo se derretendo em larvas
Outros as águas enfurecidas causando catástrofes
As marés as beiras mar varrendo em tusinamis
Morros mesmo com chuvas escassas descascam varrendo tudo
Levando vidas inocentes, que pagam pelos erros dos outros
A natureza está dando o troco ao homem que no passado e hoje
Continuam lhe derrubando, e todos pagam o mesmo pecada da ambição
Que destroem fontes de águas e matas virgens
Pra nela fazerem construções decentes
Não para os pobres morarem, mas para a elite e os barões
A humanidade clama plantes arvores, mas continua as derrubadas
O homem está sentindo na pele,o que plantou e não colheu
A colheita está sendo o que está aí, trovões vem cada vez mais fortes
Os morros estão se derretendo,metendo medo na gente
Pois vidas nelas estão se perdendo e ninguém sabe o culpado
Não tenha medo que a natureza esta dando o sinal do que o homem anda fazendo.
O homem é destruidor e ignorante, derruba arvores centenárias
que deu para essa gente ingrata: ar puro, frutos e sombras
não sabe a importância que cada uma tem em nossas vidas
Deus plantou arvores para nossos pulmões respirar
se ela não fosse importante para a humanidade nada disso tinha Deus dado
o mundo era vazio e estorricado o que seria de nossas vidas
os pássaros são tão importantes quanto as arvores
pois o que seria do mundo se não ouvesse o canto
água no mundo tem em abundância e corremos o risco de faltar
a mãe natureza está dando o seu recado
se não tivermos cuidado ela vai faltar e será o fim da humanidade
enquanto houver nuvens no céu há esperança
que anuncia quando a água vem, ela alimenta o nosso corpo
pedimos a Deus que nos proteja, e coloque na cabeças dos homens
que a natureza faz bem a terra e a nossas vidas.

A pureza da poesia

 Escritor Fernando Targino da Cunha



PURA INOCÊNCIA

Que carinha de anjo que você tem menina
Que desfaça com a sua meiguice
Seu jeito moleque que espanta agente
Seu corpo de mulher já quase adulta
Seu falar nos faz lembrar uma neném

Seu andar revela a pessoa  que você é
Que deixa os homens de queijo caído quando passa
Não basta ser garota mimada e educada
O que prevalece é esse seu jeito faceiro de mulher
Que encorajar qualquer homem fraco
Quando lhe quer a cortejar.

A carinha de anjo que você tem hoje
Por trás esconde uma grande mulher
Seu encanto, sua beleza as vezes diz tudo
O orgulho,a sabedoria e a alegria retrata
Pessoa de boa família que você é
Que é a essência pura da inocência
Da flor pura que te fez mulher
que cresceu sem espinho e sem orgulho.


Você é para a sua família a alegria
Nasceu para brilhar e ser especial
Você já provou para o mundo e a todos
Que tem um coração do tamanho do mundo
Sabe cortejar as suas amizades nunca foi indiferente
Sabe Viver no mundo sem fantasia, amando a Deus no coração
Vivendo num mundo que ainda há conserto
Basta pregar a paz, o amor e o direito a igualdade
Verá o mundo com outros olhos amando seu próximo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

POESIAS DE UM MESTRE


SER GENIAL
Poeta Fernando Targino da Cunha

Quando  eu  fui  para  o  sul  do  país
só  pensava em  trabalha lá
foi  lá  que  conheci  a escola
e nunca  mais  parei  de  estudar
sabe  porque  eu  sou um gênio.

Eu  sou  o que  sou  por mero  esforço
Ninguém  me deu  a  mão  jamais
Tudo que consegui  foi pelo meu mérito
Meu esforço  Deus me recompensou
E  se hoje  estou subindo  na  vida agradeço a Deus
Ser um  gênio é por puro esforço

Se eu hoje  sou  professor
Estava na minha  vocação
desde cedo  já tinha  na mente
A  vontade  enorme de  educar
Sabe porque eu  sou  um  gênio.

Uma coisa que  aprendi  na  vida
Foi  respeitar  os  mais velhos
Trabalhar honestamente  e sério
Fui  paciente  também no  esperar
Quem  é  apressado  na  vida  não  tem  nada
Se  hoje eu  tenho  sabe  porque eu sou  um  gênio

Eu  vir para  esse mundo
Pelado  com a  mão no  bolso
Cresci  e  me tornei  gente
A  escola  da  vida me ensinou
A  me  tornar o que  hoje sou
Eu sou  um gênio

 Estudei em escola pública sempre
Não estudei em escola particular
Quando se quer aprender aprende
Seja em qualquer lugar não importa aonde
Quando se tem um objetivo alcançar
Tem que dibrar tudo e todos para chegar lá
Isto sim é que ser um gênio

Quando fui para escola já grande
Aprender a lição do Bê a BA
Logo no inicio não foi fácil
Depois estava tirando de letra
Foi ai que acordei para o mundo
E me tornei-me o gênio que hoje sou

Escrevi meus trabalhos em livros
Da história desse lugar, gostei da idéia
Uns gostaram e aprovaram é bom
Agora não consigo mais parar de escrever
Estou me tornando um gênio das letras.

Sou uma pessoa abençoada por Deus
Que tudo que faço com a graça de Deus dá certo
Tenho uma família maravilhosa que apóia
Que me respeita e tem orgulho de mim, confesso
Isso me deixa feliz, e posso dizer que sou um gênio

Amo as pessoas iguais  nesse mundo
De ninguém sei fazer distinção, juro
Sei preservar meus amigos e meus irmãos
E levo uma vida pacata e feliz, com Jesus no coração
Por isso agradeço a Deus muito pela vida
E fazer de mim um gênio na educação

Na vida não levo nada diz a canção
A minha vida é um livro aberto
Que qualquer criança pode manuseá-lo
Estou dando de mim um pouco de cultura
Como qualquer cidadão de bem faz
Eu sou assim e não tem que me mude
Por que eu sou um gênio da paz

Nessa vida não construir nada fantástico
Para ser achar como um gênio
Mais construir família e soube educar
Com meu suor no cabo da enxada
Mas meu esforço valeu  apenas
Deus me ajudou por que  viu que mereço
E ter me tornado um gênio já cansado.

Em todo esse tempo que educo na vida
As minhas vistas tem si tornada cansada
Mais a minha maior satisfação é saber
Que alguém se deu bem na vida
Sendo por mim  parte do seu educado
O maior presente que tenho na vida
É quando na rua me vê e me cumprimenta
Demonstra-me orgulhoso por ter sido parte dela
E posso dizer que estou feliz  sendo um gênio ao seu lado

Não sei  cantar,  mais adoro  musica
Sei beber  sem  me embriagar
se bebo mais  é socialmente
ninguém me obriga nem  manda  em mim
quando eu quero basta chamar  eu vou
quando  não  quero beber  digo não
sabe porque ?  eu  sou um  gênio educado.

 já  dei murro  em ponta  de faca
já soei a camisa até  molhar
mais uma  coisa  não desistir nunca
foi a  vontade de estudar
estudei  e  me  dei bem na vida
não tenho de que da vida reclamar
não vou mais a universidade.
 mais  estudo à distância   na  internet.
sabe porque ? eu  sou um gênio não sei parar

 cada  ano que se passa
estou  sempre  me inovando a educar
minha vontade  é  tão  grande de ensinar
que não me  canso  de estudar.
se  estudo é por que algo  novo  vou  aprender
para  melhor  saber  repassar.
por isso não me  canso  de  dizer
que um gênio nunca para.

vivo  em  um mundo de aproveitadores.
onde  ninguém  respeita  mais ninguém
sou o  que sou hoje me  orgulho
por que  aprendi  respeita  o  próximo
cresci  muito com tudo  isso na vida
sempre  ajudei a quem me pede
isso me orgulha e me faz torna-me um forte
digo de peito aberto que sou um gênio

 A  palavra gênio tem cinco  letras
A palavra forte  também  tem.
o  amor tem  quatro letra
e  mora no meu coração.
a  inveja  tem  seis letras
não me orgulha é nem tenho  emoção
está  cego por que não  abre os olhos
para  elogiar o  seu  irmão.
faça  isso todos os  dias,
que você também será um gênio
 
Guardo as  minhas amizade no coração.
elogio  quando vejo  que merece
ninguém é  de ferro cada um tem um ponto fraco.
ignoro  quando não me  vê
ajudo  sem  olhar à quem
lamento  não ter  quando procurado
mais  quando tenho não nega
estou  sempre  de braços  abertos,
por isso  sou um gênio do legado.

Estou  cansado e  ficando de  vista  curta
mais  entendo as  conseqüências  da  vida
quem  já perdeu noite de sono trabalhando
As  vistas  cansados  vem do trabalhar.
mais não tem nada  que não resolva
quem  perde  as vistas perde algo  precioso
quem se cuida  usa óculos.
Que é genial para  ler  á noite

Quando  estou  inspirado  faço  verso
E não me canso de escrever
Quando a mulher quer faço  sexo
Quando ela não quer me agüento
Procuro  algo pra ler e esquecer
O que minha mente me chama
Lendo ou escrevendo me concentro
Viajo no mundo da imaginação.
Isso acontece comigo, não sou um gênio?

Ser um gênio é ser  sabido
Esta  sempre  inventando algo  novo
Ser gênio  não é ser louco.
É  querendo  mostrar  algo ao povo
Se  inventar  e  der  certo  fica na  historia
Outra  não mais pode  fazer o mesmo
O direito é todo  seu é legal.
Não sou gênio  mais  me acho  genial

POESIAS DO TEMPO MODERNO

SOFRER DA VIDA, VIDA SOFRIDA
Poeta: Fernando Targino da Cunha


Eu sou uma pessoa muito feliz
Agradeço a Deus por ser eu assim
O que tenho hoje foi meu suor dos meus braços
Não tenha inveja de mim, faça o que faço
Agradeço ao meu Senhor Jesus pelas bênçãos
Que tudo que a peço tenho alcançado
Sou uma pessoa feliz por ter Deus no coração
Todos os meus dias me abençoado.

Eu tenho uma família linda e maravilhosa
Que anda debaixo dos meus conceitos
O meu amor pelas famílias não é sórdida nem incerta
É uma família de amor verdadeiro que me ama
Se me respeita é para toda vida,agradeço
Se a carne é fraca deixa ferida também
Se tiver fé em Deus vence na vida
Se não tiver fé na vida não é ninguém
A ferida sara é não deixa cicatriz.

Eu tenho uma vida muito solitária
Reduzida a poucos amigos e amigas
Se disser que sou metido ignoro
Por que é inveja que tem de mim  e ódio
Eu tenho uma vida solitária, reconheço
Se me ignora é porque tem de mim respeito
Eu não tenho culpa de ter me tornado assim.

 Quando me olho no espelho e me vejo
As marcas que os anos me deixaram
Não fico triste nem desanimo com o tempo
E se olhar nos meus olhos vai me vê
Que sou feliz e não me arrependo de nada
Que nesta vida só plantei flores sem espinho
Algumas foram insuportáveis e odiados
Algumas vezes fui mal compreendido
Um coração às vezes machucados
Que por um amor foi abandonado.

 Tudo que se passa nesta vida é passageira
Enquanto viver aproveite bem ela
Depois da morte nossa vida é um mistério
Somos plantados em 7 palmos de chão
E vez por outra ainda somos incomodados
Para no seu lugar colocar outro finado.
O jazigo era para ser a única morada
A família também ali não seria enterrada.

Somos seres viventes que vivemos no mundo
Também adoecemos e ficamos com feridas
A ferida se cuidada sara e deixa cicatrizes
Se morrer aprodece e não é mais nada
Se fizer só o Bem de Deus merece o perdão
Se fizer só o mal de Deus não é perdoado
O troféu como recompensa da vida é o fogo.
O ar que respiramos me dá a mim a vida
O sol que nos aquece o viver
A água é para a vida o alimento
O vento que assopra em todas as direções
O calor dos corpos, aquece a vida
Esquenta o frio e o da paixão
A semente plantada em terra boa germina
O broto cresce, flora e dá os frutos

Quando acordo na manhã matutina
Respiro o ar que vem dasplantas
Se for inverno o ar vem mais puro
Se for verão o ar vem ameno
A massa seca de ar que respiramos
Faz-nos lembrar o seu corpo são
Que apertamos um no outro unindo
em uma noite quente de verão
É assim que nos amamos.

O que vem da saudação me alegra
O que vem da paixão o coração cega
O pão para crescer precisa de fermento
A planta para crescer tem que ser regada
O amor mais sincero você confia
O pau quando nasce torto ninguém conserta.
Quer ter sossego na vida seja honesto
Ser mau caráter você não presta é odiado
Se você estiver certo você está com a verdade.

O que mais me incomoda nesse mundo
É que ninguém tem a mesma opinião
O castigo quando vem Deus manda a todos
È como a chuva, o ar e a temperatura
Se você nasceu para viver 30 anos de vida
Aproveite bem enquanto durar esse tempo.
Se pra morrer as pessoas tivesse que pagar um preço
Pobre não tinha vez e gerava a desgraça.

Se para crescer na vida aceite às críticas
Você tem que está preparado para tudo
Por que Jesus também não agradou a muito
Assim devemos está preparado para ouvir
Elogios e críticas pelo seu trabalho
O que devemos entender e está consciente
Que nenhum profeta na sua terra foi elogiado
Seja compreensivo consigo mesmo e vencerá
Que no futuro próximo você é lembrado.

Da minha infância ainda me lembro
Não foi só de brincar e de correr
As minhas mãos ficaram cedo encaliçadas
Do trabalho ardo da enxada
Se soubesse que o mundo era assim
Tinha pedido para minha mãe eu não nascer
Suor lágrimas foi derramado
Mesmo assim éramos felizes no crescer
Não culpo a minha mãe em nada
A natureza foi à força do prazer.

Quando olho um Rio cheio
As vezes fico sem entender sua imensidão
As águas correm sempre na mesma direção
O mar é seu endereço da imensidão
Uma coisa aprendi nesta vida
Assim como as águas só correm para o mar
Dinheiro de loteria e jogos de azar
Não vem para as mãos de pobre fácil
Algum ganhar será pura sorte mesmo
Que dinheiro só fortalece  quem já tem.

Um carinho as vezes vale mais que um abraço
Um abraço vale mais que um aperto de mão
Um beijo dado com amor não sufoca
Quando o beijo é longo e duro um tempão
È um beijo de desentupi fossa
Que a gíria não me deixa mentir
O beijo é para os amantes
A primeira aproximação das carnes
O amor de adolescente é muito bobo
Cada qual querendo descobrir algo novo
È a primeira experiência um com o outro
O beijo para eles é tudo de emoção
Quando não larga um do outro é perigo
Por querem  avançar logo o sinal
Não tem responsabilidades dos seus atos
Os pais são os verdadeiros culpados
Para criar filhos indesejados é uma aventura
Que não deu certo e ficou pra trás.

Fico no meu canto calado e amuado
Para os outros não dou explicação
As minhas coisas são de minha responsabilidade
Se sofro calado é por que tenho opinião
Os meus problemas sou eu que resolvo
Seja aberto que o coração agradece
Ficar fechado pode dá infarto
Se divirta-se e deixe de ser chato.

Estou feliz por que estou amando
Estou contente por ter ti encontrado
Você me deu força e oportunidade
Estou feliz por você ter me aceitado
O amor que hoje te dou é pouco
Pelo tempo perdido no passado
Perdão te peço se ti fiz sofrer
Por não entender a minha ignorância.


Sou o que sou hoje por tua causa
Você me fez ser homem de verdade
Acredito em ti sinceramente não nego
Não sei dizer se estou certo ou errado
Você me aceitou do meu jeito
Orgulho-me de esta hoje ao teu lado,
De ter passado por cima de tudo
Uma borracha no nosso passado.

A chuva cai no silencio da noite
Molhando tudo e deixando alagado
O frio chega me aconchego na cama
Esperando você vir deitar ao me lado
Um sussurro no ouvido você fica em chama
Seu corpo junto do meu me deixa extasiado
Se você me chuta fico desconfiado
Que dessa mata não vai correr veado
Viro-me de lado na cama e dou boa noite
Pego logo no sono e não amanheço cansado.

Chuva, chuva que todos nós queremos
Para esfriar o calor insuportável
Chuva esfria o tempo quanto mais fina
Mais faz estrago e ninguém paga o pato
Chuva forte é mata mais depressa
Você não sai de casa esse é o pecado.

Fico pensado quando chega a noite
Tudo fica escuro e não há luz acesa
Você vai para cama cedo e acorda tarde
O que seria do mundo se a noite acabasse
O que seria do mundo se tudo ficasse claro
Nós Tínhamos que mudar de hábitos
E o dia sem noite ninguém agüentava.

Será que o tempo volta atrás?
Por que será que hoje tudo está mudado
Quando agente nasce tudo é novo a descobri
Quando ficamos velhos vemos tudo acha mudado
Se tivesse que voltar no tempo não aceitaria
Ser adolescente de novo ou ser um pirralho
Deus me livre de novo dessa sina
De passar tudo de novo no cabo de uma enxada
A fase adulta para nós seres humanos
É a parte da vida mais preparada.

Eu falo por que Deus me fez com boca
Eu ouço é por que tenho ouvido
Peço as coisas por que tenho a fala
Se pego nas coisas é por que tenho mãos
Seve vejo é por que tenho olhos
Se piso é por que tenho pés
Se penso é por que tenho cabeça
Se amo é por que tenho coração
Que não é tão grande assim,
 mais cabe na minha mão
Se morro é por que tenho vida.

Eu amo meu corpo do jeito que ele é
Se nasci assim por que querer mudar
Será que foi os meus pais que me quis assim
Acho que não é da natureza mesmo
Ser sou perfeito agradeço a Deus por tudo
Se não somos perfeitos temos que aceitar

Você é contrário de mim em tudo
Não podemos viver assim distante
Se você não for bem estruturado e forte
Pode até cair do cavalo e sofrer
A queda quando é grande machuca
Se levantar pode cair novamente
O olho grande é gordo ninguém escapa dele
Basta se benzer que é quebrantado
Se você acreditar pode ficar doente
Bom mesmo é curar do mal olhado.

A corrente é forte para ser quebrada
O sapato é bom quando não é apertado
 A roupa justa a fina o corpo
Se você é gordinho é desmantelado
E não tem roupa que lhe deixe confortável
O bigode grande é o enfeite do corpo
Se tira o bigode o rosto fica mudado
O amor duradouro ninguém repara.

Se você está por cima você ta podendo
Se você esta por baixo é porque está quebrado
A sorte quando chega você surpreende
Porque quando os outros ganha você fica amuado
Quando a sorte virá pro seu lado agarre!
Pois um raio nunca cai no mesmo lugar.
Um amor quando acaba e você pede volta
Nunca mais é como a primeira vez, cuidado!
Você quando está com a pessoa certa você confia
Se há desconfiança um dos dois pode sai chifrado.

Se você não é casado você é livre
Você sai de casa e não é vigiado
Se você é casado, cada canto que você chegar
Tem sempre um olho rondando a sua espreita
Se você for besta e metido  bravo
Os amigos se afastam e você está ferrado
Um amigo não pode ser tudo
Mais se for fiel você é ajudado.

Quantas vezes li falei que você estava errado
Você não ligou e nem deu importância
Hoje está ferrado e não sabe a culpa
Se o errado é você tente conserta-lo
Uma semente boa plantada germina
Um filho educado é o orgulho dos pais
Uma filha errada é a vergonha dos pais.
Se você está com Deus você está protegido.
Se você não ama da Deus você está no inferno.

Quanto tempo já se passou está tudo mudado
 Se tivesse que voltar no tempo não aceitava.
Ser criança outra vez nos tempos passado.
A educação para mim tinha se acabado
As crianças de hoje são muito sabidas
Não sei se isso é bom para o mundo.
São muito diferentes das crianças do passado
Aprendia com esforço e eram educadas
 As crianças de hoje tem tudo de direito
Educação que é bom? São mal educados.

As crianças de hoje não respeitam os mais  velhos
Imagine daqui a trinta anos como vai ser
O respeito, a educação ninguém tem mais.
Os jovens não mudarem vão ser ignorantes
Matando uns aos outros sem piedade.
As mulheres que hoje estão perdendo seu valor
Não teme mais a Deus o nosso Senhor
Estão se desvalorizando e não tem mais pudor
O que Deus escolheu para ser a mais sagrada das criaturas
Estão envergonhando o seu criador
A fé está perdendo a força e não tem mais sentido
Se ajoelhar no altar para tirar os pecados
As mães de famílias são os exemplos dos filhos
Se hoje os filhos estão assim os pais são os culpados.
As leis são criadas não para melhora mais para piora
Quem não tem medo dos pais não teme mais ninguém
Ser criança hoje o futuro é incerto
Colocar filho no mundo é coisa mais séria.

Ser abusado às vezes é bom
Se for besta demais querem li passar a perna
Se você for honesto demais ninguém confia
A ignorância às vezes atrapalha.
Ninguém lhe confia nem li respeita.
Se for metida a besta você é orgulhoso
As pessoas lhe olham e li vira o rosto.
Se você mudar de uma hora pra outra
A primeira impressão é a que fica
Virar o jogo é dá a volta por cima
Sua autoconfiança ninguém estima
Se aprontou com alguém ninguém esquece
Ser santinho agora ninguém mais confia.
Se deixou de ser canalha agora é gente fina
Não olhe pra trás e siga em frente.