quarta-feira, 4 de julho de 2012

UM NOVO POEMA




POEMA DE UM ANDARILHO





Como andarilho vaguei sem rumo,

Como andarilho fiz calos nos pés,

Não tive tempo para amar nesse mundo,

Andei léguas sem rumo e sem direção,

Comi o pão que o diabo amassou,

Mais graças a Deus não morri de fome.

Como andarilho dormi noite no chão duro,

Meu coberto era o sereno da madrugada,

Peguei resfriado, gripe e tive cesão,

Comi comida do lixo para viver,

Não reclamei da vida em nenhum momento,

Estava satisfazendo o meu ego.

Como andarilho vaguei sem destino,

Deixei pra trás pai, mãe e irmão,

Para conhecer o mundo inteiro,

Tinha uma coisa no coração e no peito,

O desafio foi de impulso e emoção,

Sair dessa e no peito a vontade de viver.