Horrores piores do que esse, em nossos engenhos no passado praticaram
Autor Fernando Targino da Cunha
Meu São Miguel de Taipu
Do Espírito Santo já pertenceu
Lá começou a nossa história
Seu passado de bravura
Seu futuro de glória
Nasceu na curva do Rio Paraíba
Pequenina e muita graciosa
agraciada por suas filhas
Da Maravalha lutaram e tiveram glória
defenderam as suas terras
demonstraram muita garra
a sua terra com o tempo foi esquecida
as terras foram repartidas
não tiveram como pagar a dívida.
da desapropriação não tiveram outra saída
Do Itaipu de muita fé que doou o São Miguel
Para a Igreja Matriz
Os taipuzeiros eram valentes
traiçoeiros com seus escravos
a fama de bravio ia longe
ninguém temia enfrenta-los
do outro lado da porteira
não tinha outro mais bravo
restos mortais foram encontrados
de escravos enterrados acorrentados.
Do Engenho Novo de Santo Flavio
E também de muitos escravos
Do Tibiri a Alhandra tinha terra a vontade
E tinham a fama de bravo
viviam isolados e não gostavam de serem
por nossa gente visitados.
Do Oiteiro a cidade cresceu
Sua beleza ainda resiste
Sua construção da arquitetura francesa
É um sinônimo da beleza e riqueza
na várzea não tinha outro sabido
para o futuro incrementar
inseminação artificial nela foi feita
para os americanos estudar
seus nelore ficaram famosos
nas exposições que participaram
Do Lagoa Preta na extensão de sua várzea
Sua construção é um esplendor
Foi um marco na história
que o destino lhe reservou
seu dono morreu na covardia
não teve tempo de mostrar sua valia
nao teve tempo de reagir e nem vingar-se
partiu para o além sem desdém
desmoronou-se a partir daí a família.
Do Itapuá com sua história
que foi de arrepiar
escravos ali não tinha hora
marcada para apanhar
viveram dias de glória
quando a princesa Isabel o libertou
o dono muito orgulhoso
morreu e não alforriou.
As suas terras foram invadidas
uma vida dali foi tirada
um marco que ficou gravada
na escravidão do lugar
uma vida por umas hectare
foi o que tiveram que pagar.
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