Santificado seja seu nome
Anjo de luz e da redenção
Ostentado na sua crença
Município foste criado para crescer
Imaculado do Espirito Santo
Guerreiro para vencer a batalha
Unidos na mesma força e coragem
Está crescendo a cada ano
Livres da corrente da escravidão
Descoberto na varzea do Paraiba
Emigrantes do sertão nele chegaram.
Trabalharam e tiveram glória
A economia da monocultura do passado
Importante comércio abasteceram
Plantando cana-de-açucar e algodão
Usuários da cultura que rendeu dinheiro.
Pastagem para o gado da corte
Aumentava o seu prestígio na Capitania
Riqueza do Ouro e da prata eram muitas
Aqui foram encontrado pelos bandeirantes
Inglês e franceses foram expulsos do litoral
Batalha foram travadas mais vencemos
Apavorados correram e alguns insistentes morreram
O blog mostra Poesias e Poema do primeiro Escritor da cidade de São Miguel de Taipu - Paraiba
sábado, 4 de dezembro de 2010
FRASES: APENAS UM
Um grito de esperança aviva a paz
Um sofrer calado não compartilha a dor
Um amor não correspondido as vezes mata,
Um perdão alivia o coração angustiado
Um olhar da pessoa apaixonada diz tudo
Um engano mata e machuca mais que um desengano
Um Homem canalha as mulheres gostam
Um Homem certinho elas enganam
Um coração dura o mesmo tempo de uma vida
Um show mal programado ninguém ninguém aplaude
Um elogio levanta a auto-estima
Um azarado ninguém confia nele
Um segredo contado a pessoa errada vaza
Um conselho vale muito a quem respeita
Um olhar vale mais que mil palavras
Um deixa às vezes confundem
Um até logo é mesmo que um adeus
Um não as vezes dói quando se tem a razão.
Um presságio é algo a acontecer.
Um sofrer calado não compartilha a dor
Um amor não correspondido as vezes mata,
Um perdão alivia o coração angustiado
Um olhar da pessoa apaixonada diz tudo
Um engano mata e machuca mais que um desengano
Um Homem canalha as mulheres gostam
Um Homem certinho elas enganam
Um coração dura o mesmo tempo de uma vida
Um show mal programado ninguém ninguém aplaude
Um elogio levanta a auto-estima
Um azarado ninguém confia nele
Um segredo contado a pessoa errada vaza
Um conselho vale muito a quem respeita
Um olhar vale mais que mil palavras
Um deixa às vezes confundem
Um até logo é mesmo que um adeus
Um não as vezes dói quando se tem a razão.
Um presságio é algo a acontecer.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Acróstico da Poesia
Sentir a sua falta já estava bem longe desse lugar
A saudade é a marca mais profunda que ficou marcada em mim
Ontem te vir meu coração parou por alguns segundos, confesso.
Meus melhores momentos foi quando estava ao teu lado,
Injustiça seja feita se não estou falando a verdade para você,
Garanto a você que acredite em mim que ainda te gosto muito,
Uma chance de voltar com você será que não mereço,
Esse ódio que você tem de mim não mereço ser tratado assim.
Legal é ter você por perto de mim mesmo sendo como amiga.
Depois de Algum tempo você vai perceber o seu erro não acreditar em mim,
Espero que quando você acordar não seja tão distante assim.
Tive tanto desgosto da vida quando você me dispensou, foi de surpresa,
Ainda sinto a faca cravada no peito de aflição, pelas as injustiças,
Injustiças ainda ei de ver pelo que você fez de mim, ingrata,
Paixão por ti tinha muito e ainda tenho confesso.
Um último pedido queria ti fazer antes que se vá, perdão.
Estou a tanto tempo nessa cidade, agora foi que percebi,
Sabia que não era fácil falar dessa pequena cidade,
Cada morador tem os seus costumes e direitos para se sentir bem nela,
Ridículo é quem mora aqui e não sabe valorizar o lugar onde mora,
Integridade cada um tem de morar nesse lugar, amo esta cidade.
Trabalho para melhor lhe representar, seja na mídia ou na escrita, escrevo.
Orgulho de ser natural dessa terra tão pequena e tão querida
Realizo-me morando aqui e trabalhando por nossa gente.
Fui crescendo e acreditando no meu potencial como morador dessa cidade,
Estou feliz por que dei meu primeiro passo, escrevi um livro.
Razão para gosta daqui tenho muitas que não dar para numerá-las,
Nunca fui tão sincero em falar da verdade da cidade onde moro
Algumas pessoas que moram aqui e nasceram aqui também vai me dá razão
Nunca foi tão fácil falar de nosso pequenino torão, a cidade em si é imensa.
Defendo em qualquer situação, quando alguém quiser lhe falar mal.
Orgulho-me dessa pequena cidade, pois é aqui que vivo e bem.
Tive oportunidade de sair dessa cidade quando aqui cheguei alguns anos atrás
Acreditei que minha vida ia mudar ficando nesse lugar, a oportunidade veio,
Reagir aos meus impulsos e agarrei, agarrei com unhas e dentes.
Guardo comigo aquele belo dia quando fui trabalhar e ainda estou até hoje,
Isso para mim foi muito gratificante por que meu trabalho foi reconhecido,
Nunca mais passei por necessidade de voltar a vida árdua da enxada.
Onde estou hoje foi graça a meu Deus e agradeço ao Senhor.
domingo, 26 de setembro de 2010
Praça Elias Cacavalcante

sexta-feira, 3 de setembro de 2010
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Casa Grande da Fazenda Oiteiro
Casa grande do Oiteiro
Oiteiro que não me canso de admirar
palco de grande filmes paraibanos
marcos que tanto enaltece o lugar
Menino de Engenho e Soledade
desfrutaram dessa beleza
do Itapuá a Coitezeira
o Brasil inteiro pode olhar
Se você é brasileiro
venha também visitar
são obras arquitetônica
são marcas do passado
que enriquece a nossa gente
que hoje tem em seu território
muita história para contar
Praia de Tambaú
As nossas praias são lindas
dá gosto de admirar
as garotas aqui se bronzeam
não precisa ir para SPA
os turistas que aqui vem
promete logo voltar
se voce for a Tambaba
também vai se encantar
se você gosta de nudismo
vai adorar esse lugar
lindas garotas a Paraiba tem
por isso ela é feminina
para os seus olhos a encantar.
sábado, 28 de agosto de 2010
A PARAIBA É RICA POR NATUREZA
VISTA A NOITE DO AÇUDE DE BOQUEIRÃO
O sertão não tem praia
mas tem açudes que faz a alegria
nos fins de semana parecem festa
pois quem não vem a praia no litoral
se diverte com o que a natureza oferece
Rio Piancó
quem vê esse rio na seca
é de cortar coração
no inverno está sempre cheio
peixe na mesa do pobre tem de fartura
na seca não dá nada
que o pobre faça um pirão
a pouca água que resta
os animais a sede matarão.
Vista na chegada de boqueirão
É um cartão postal
a chegada desse lugar
é um convite as vistas
que vai ter o que olhar
não dá para passar percebido
da beleza do lugar
um convite a você de longe
venha a Paraiba visitar
seu dinheiro não vai ser gasto atoa
pôs vale apenas visitar
No sertão tem o cabra da peste
mais sabe os turistas agradar
LINDAS PAISAGENS DO SERTÃO PARAIBANO CONTADAS EM POESIAS
vista serrado do sertão paraibano Brejo do cruz
Nosso sertão é lindo
em suas paisagens exuberantes
é um convite as suas vistas
que gostam de admirar
se você nunca veio aqui
nunca viu coisa igual
a Paraiba não é só praia
a Paraiba não é só litoral
a Paraiba tem sertão
e tem mulheres sertanejas
que são mulheres querreira
que não larga seu sublime torrão
que também é linda por natureza
Paisagem com curiosidade observe as pedras e verá
Se você for ao sertão
vai poder se admirar
as pedras são um convites aos olhos
que tem o que observar
não está ali por acaso
a natureza escolheu esse lugar
foi um presente por deuses
que passou por este lugar
Brejo do Cruz entrada da cidade
Obeserve essa chegada
que anima os nossos olhos
a vista é comprometedora
parece que estamos entrando num mundo estranho
as pedras são um espanto
o verde vai desaparecendo
e a paisagem muda também
Lajedo do Pai Mateus interior do Sertão Paraiba
Quem foi ao Lajedo de pai Mateus
fica encantado com o lugar
verde por perto não existe
pedras tem em todos os lados
pessoas que aqui viveram
história deixaram marcadas
o vento as esculpiu
para abrilhantar o lugar
quem aqui já veio promete
outras vezes voltarem
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
REFLEXÃO DO MUNDO EM VIVEMOS
APENAS UMA LÁGRIMA
Viver num mundo como este
Onde ninguém é de ninguém
A desconfiança existe entre nós dois
No seu rosto apenas uma lágrima
Não sei se era de sentimentos
Não compreendi seu amor
As magoas que existe entre agente
Lágrima no seu rosto ficou
O amor entre nós dois era muito forte
Uma separação para mim era o fim
Um diálogo que tivemos decidiu a sorte
Apenas uma lágrima e foi o fim
A amizade que ficou entre nós dois
A separação foi mesmo pra valer
A saudade dói e corrói os mais forte
Apenas uma lágrima nos marcou
Choro pelos mais fracos e oprimidos
Choro pelos casais separados
Choro pelos filhos órfão
Choro pelos desmatamentos de nossas matas
Não choro apenas uma lágrima, mas sim um oceano.

NATUREZA O AR QUE RESPIRAMOS
PAISAGEM
Uma paisagem é deslumbrante
quando Contemplada de uma janela
Você distrai a mente e o corpo
Esquece os maus pensamentos
Se deslumbrar diante de uma paisagem
No alvorecer da aurora é linda
Ver o céu nascer no seu esplendor
A tarde no horizonte vem o anoitecer
No seu esplendor vespertino
A natureza está em todo lugar
As flores a paisagem enfeitar
Tem paisagem de verde campo
Tem paisagem de altas montanhas
Todos eles tem seu encanto admirar.
Tem paisagem que é um cartão postal
Merece numa tela representar
Colocar cores diversas para dar o tom natural
Para dar-lhe a emoção final.
Campos lindos vão ter na manhã matinal.
O LUGAR ONDE VIVO A SONHAR
VIVO A SONHAR
Vivo desde pequenininho a sonhar o que seria
Quando crescer.
Tenho sonho lindo na inocência de brincar
E de correr,
Voar como pássaros nas nuvens e não
Tenho medo de morrer.
Sonhava namorando e acordava sem
Saber melhor entender quando ficava úmido
Sonho ruim me deixava com medo
Do que viesse acontecer.
Sonhos bons, ruins e chatos às vezes.
Acontece aborrecido ainda estou.
Hoje, depois de adulto, o sonho não vem.
Como antes, sinto saudades dos sonhos Bons.
O Prazer em uma noite de luar
PRAZER
O pensamento que assola
/medito nas minhas intenções
Faz-se do pensamento um jubila
/ penso em minhas mãos
Se me alivia nos meus desejos
/ me deixa levar por alguns instantes
Olhar-te me faz pecar
/ injusto é não poder olhar
O mundo oferece maravilhas
/ o coração sente e dispara
Uma melancólica e fria/ não me deixa dormir em paz
Sofro com seus impulsos
No vai e vem dos meus pensamentos
Para um alivio rápido
/ me satisfaço no cansaço
Masturbar-se foi meu primeiro descobrimento de corpo
Foi um sinal de excitação
/ prazer no primeiro ato
Da inocência já percebida
Com prazer e orgasmos fáceis
A masturbação foi esquecida
/ me alivio de um sexo a dois
Noite fria não sinto mais
Quando quero faço sexo
Não me masturbo mais.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Eu Moro nessa Rua
TRANQÜILIDADE
Moro em uma rua calma
Onde as crianças brincam em paz
Não corre risco de vida nela
Brigas também não há
As pessoas são verdadeiras e amigas
Todo mundo se conhece bem
Confusão não há entre as famílias
Discursão às vezes acontece
Somente entre alguns casais
Qual é o casal que não briga
Nesse mundo de meu Deus
Os filhos são abençoados
Da união de nós dois
Viva a paz e alegria
Na rua onde eu moro
Se alguém me quer insultar
Apenas eu ignoro
São Miguel de Taipu - Paraiba
Vista aérea da cidade
Inicialmente, São Miguel de Taipu era reconhecida em toda redondeza pelas festas populares que realizava e ainda realiza; entre as principais a Festa do Padroeiro, (Festa da Colheita) no mês de Setembro, Festa de São Sebastião no mês de Janeiro, festa de Natal, carnaval e Juninas. E ainda continua sendo muito prestigiadas as nossas festas devidos as atrações aqui trazidas quando na realização das mesma.
As festas realizadas em nossa cidade são muito prestigiadas pelos meios políticos da região que através da mesma aproveitam para rever as suas bases e influência no Município.
O Clube Recreativo foi fundado na Gestão do Prefeito de Cruz do Espirito Santo Senhor Pereira Gomes como também a o Posto de Saúde, uma Caixa Dàgua, a Delegacia de Polícia e um gabinete Dentário, na propriedade particular do Engenho Oiteiro funcionou até o fim dos anos 2004, depois de uma fortes chuvas que caiu na região algumas famílias desobrigadas, que estavam sem casa para morar invadiram o referido clube até a presente data, nenhuma providencia foi tomada para a desocupação pois o clube e de propriedade particular.
A sociedade de São Miguel de Taipu se baseia numa minoria que se acham que são ricos por ter um status melhor, seus filhos se destacam por estudar em escola particular nas cidades vizinhas que as vezes fazem das tripas coração para manter os filhos nessas escola particulares por oferecer uma educação melhor do que as da escolas publicas existentes no município.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
CONTOS A SER PUBLICADO EM BREVE
Lobisomem I
Uma pequena história de lobisomem, ocorrido com um jovem de nome Antonio Targino , na localidade ,entre Vunda e Caldeirão no município de Itabaiana, fato esse no inicio do ano de 1920, quando havia a região coberta por matas nativas, havia um boato muito grande que estava correndo lobisomem, nessa localidade , historia contada por um filho do que sofreu o ocorrido , disse que o jovem Antonio Targino morava em grande local este pertence as terras de um fazendeiro muito famoso na região entre as serra que separa o estado da Paraíba e Pernambuco próximo a Itabaiana Antonio Targino , era um jovem metido a namorador que andava léguas atrás de um rabo de saia , certa noite quando vinha da casa de uma namorada por volta de uma hora da madrugada ,vinha vindo para casa de longe escutava os latidos dos cachorros , ele percebeu que as tropeladas vinham se aproximando deli , foi que ele se deparou com um enorme bicho na sua frente , mas que de pressa viu que ia ser comido pelo bicho , deitou se no chão e colocou faca peixeira de dose no peito , o bicho ficou dando uns urros e riscando as unhas no chão que voava faísca de fogo que fosse em cima dele que estava ali imóvel , mais todo mijado de medo o bicho saiu dali na maior disparada de longe ainda se ouvia as tropeladas e deu tempo para se levantar do chão por que as pernas não obedecia estava tremula e colocou a faca na boca para o medo passar um pouco e andou rápido até chega em casa e entrou em casa ainda sem fala e só contou o ocorrido no outro dia. Essa história não foi uma ficção e sim um fato verídico e verdadeiro contadas de pai para filho e netos. Antigamente as histórias de lobisomem eram contadas por todos que morava na zona rural e na maioria das casas tinha um xucho espécie de ferros pontiagudos para furar o bicho quando tivesse forçando a porta para entrar a pessoa lhe enfiava o xucho. Segundo a lenda quando uma família tivesse sete filho do mesmo sexo o mais velho tinha que fazer o batizado do mais novo para que este não fosse amaldiçoado com a maldição de virar lobisomem na lua cheia e os animais que era escolhido podia ser um burro, porco e cavalos nos lugares onde esses bichos se espojam e para se virar a pessoa tem que dar sete nó camisa pelo avesso e dizer umas palavra do ritual a pessoa que conseguir tirar sangue desse bicho virado desencanta e essa pessoa não consegue virar lobisomem mais nunca e comenta-se que ele não gosta de deixar desse vicio.
Lobisomem II
A história aqui contado aconteceu na residência do Senhor Antonio Pedro no Engenho Corredor, ele um carreiro recém chegado do Engenho Outeiro onde exerceu a função de carreiro e sua esposa Alaíde era a passadeira de roupa do Dr Augusto Vieira e foi morar no Corredor e chagando lá também foi carreiro por muito tempo, os filhos ainda pequeno, e tinha um agregado que morava com eles a um pouco de tempo só não sabiam de onde tinha vindo acolheram por pena mais corria um boato na época que estava aparecendo lobisomem mais nunca iam imaginar que esse lobisomem fosse exatamente a pessoa que ele acolhia, certo dia quando dona Alaíde e Seu Antonio Pedro não estava em casa eles tinham ido visitar um parente no São Miguel, esse Senhor começou a contar história de lobisomem para as crianças e perguntou se elas tinha medo e foi mostrar como se virava as crianças assombradas subiram no esteio da casa e começaram a gritar por que o homem estavam de baixo de uma banco de madeira grande tinha na sala lugar onde o cachorro se deitava e começou a dar nó na camisa e dizendo uma palavras que as criança se assustaram, os visinhos que morava mais próximos ouviram os gritos das crianças e correram para lá em tempo de socorrer as crianças esse homem ficou com muito medo do que poderia lhe acontecer quando seu Antonio Pedro chagasse em casa que desapareceu e não deixou o dona da casa chegar para se explicar melhor mais nunca se teve noticias dele na região.
CONTOS DA VIDA REAL
A PEDRA DO CABOCLO
A pedra do cabloco fica na divisa entre corredor com Maravalha é um conjunto de pedra que foi descoberta na barreira do rio a muitos anos é a pedra do cabloco fica a encosta de outras pedras sendo a do centro no formato de um quadrado encravada entre outras pedras, e a pedra do cabloco é uma pedra que é toda oca por baixo dela, que quando o rio está cheio ninguém se atreve colocar as mãos em suas fendas, pois a mesma dar arrepio.Pescar no poço das pedras era disputado todas as pedras pelos pescadores de anzol, que fica ali horas e horas esperando o peixe beliscar a isca. Todos os anos no poço das pedras ficam uns regatos de água fundo que são colocados ramadas servia de disputar por alguns moradores, que ficavam intrigadas por não ficar com o poço para colocar a sua ramada, geralmente o poço da ramada era do dono do sítio do lado de Maravalha que juntos com outros colocava as ramas de espinhos na água. Quando passava algum tempo, começava a cobiça pela retirada da ramada chegando inclusive a ser roubada tarde da noite quando o dono se descuidava e quando amanhecia o dia os ramos estava fora d.àgua e os peixes pegos. Os ramos eram colocados de volta e esperava outro tempo para que a pesca acontecesse dessa vez vigiada. Dó não perdia uma pesca dessas ramadas por que a mãe dele sempre era convidada, pois sempre tinha uma rede boa de pesca e jereré na casa dela não faltava, o local aonde as ramadas eram colocadas tinham boas pedras para se enfiar as mãos e pegar o peixe. Nessas pescarias rolava sempre uma cachacinha e ali assava o tira gosto bastava somente levar o sal para salgar e um fogo era aceso lá também. Quando cercávamos a parte onde estava a ramada que começa a puxar os ramos os peixes começavam a pular para todos os lados.Hoje o poço das pedras esta em grande parte coberta por areias e matos, antes nesse poço das pedras ninguém comia puro, bastava ir lá dar uma mergulhadas na pedras que siri e camarões e traíra era pego de mão não precisava levar mais nada apenas as mãos, alguns pra cá o homem com sua ação devastadora começou a escavar o leito do rio. Com a instalação de dragas, com retirada de areia vai mudando também o curso das águas e hoje o orçamento é grande em quase toda extensão do rio, e o Paraíba em quase toda extensão do vale litorâneo tem uma draga instalada mandando sua areia para o estado de Pernambuco e a Capitania dos Portos se faz de despercebidos e que nada está acontecendo com o leito do rio.Quando ia a mata pegar gravatá de raposa e catar coco catolé deixado pelos urubus a mata era fechada e algumas veredas era muito fechada com a venda de corredor foi vendida e derrubada. Dó gostava de atravessar o rio cheio de para pegar cana-de-açúcar no Várzea do Engenho Taipu, para chupar cortávamos um cavalete de bananeira e amarrava as roupas na cabeça, no cavalete nós enfiávamos um torno para pegar com uma mão e nadar com a outra. Essa cena se repetia todos os anos quando o rio enchia e nesse vai e vem era de quatro a cinco meninos atravessando o rio.Dó também pescava de madrugada no riacho pegar as traíras que descia do açude do ronca, sua mãe lhe chamava porque ele era um garoto muito esperto para onde fosse chamado ele ia, fosse para pescar de jereré no rio ou de rede ele sempre estava disposto. Certa vez Dó resolveu pegar um coco verde para tomara água, quando estava lá encima do pé de coqueiro e quando olhou para baixo quem estava lá? O vigia do sitio então disse: vim pegar uns cocos para Mané Gomes, o vaqueiro do senhor Rubens filho do dono do Engenho Corredor, assim livrou-se de uma punição maior. No Engenho Corredor tem um açude que nunca seca e tem peixe o ano todo, muitas noites Dó, sua mãe e seus irmãos iam pescar tarde da noite, tinha dia que pegava-mos muito peixes e tinha dia que não pegava nada, o segredo era quando chegava-mos era escutado uma chuva de pedra, então já era um aviso se entrássemos no açude nesse dia para pescar não pegávamos nada. Segundo se comentava que um carreiro com um carro de boi tinha sumido nas águas do açude. Por isso as assombrações no açude eram constantes.No poço das pedras em pororoca comenta-se que um morador chamado Salvino certa vez mergulhou e foi achado desmaiado com o braço engalhado na loca da pedra por sorte sobreviveu. Segundo se comenta que poço da pedra tem uma pedra chamada pedra do cabloco, segundo conta-se que nessa pedra um cabloco de uma tribo indígena da redondeza tinha morrido afogado nela. Muitas cheias grandes esse rio já deu ela nem se mexe de seu lugar está ali colocado pela natureza e nenhum homem até hoje se atreveu em removê-la do lugar.Casa de taipa com piso de barro e o fogareiro era de barro com uma trempe que era maior sufoco acende-lo em dia de chuva por que a lenha era molhada e não pegava com o sabugo de milho seco, o candeeiro era a querosene e gás óleo e nem toda casa tinha um lampião a gás e pavio de algodão, as panelas era de barro comprado na feira ou por encomenda, os pratos de estanhos muito bem desenhados n fundo do prato, a louça também era todas desenhadas, a concha era de quenga de coco onde se fazia um furo e colocava o espeto de madeira, a cama de dormir era de vara e o colchão era de capim um tipo de piripiri que brotava nas lagoas ou junco.
A água que era tomada no sitio era de cacimba e quando a seca era longas bebiam água em cacimba feita no leito do rio que era um pouco salgada e bebiam assim mesmo sem nenhum tratamento, as crianças eram barrigudas cheias de lombrigas que era notadas quando iam fazer coco no mato e as lombrigas saiam, na maioria das famílias os pais e a mãe bebiam cachaça para afagar a magoas e o sofrimento de viverem na miséria e as brigas eram constantes em casa.
Para ir a feira no domingo iam montado em cavalos e os meninos barrigudinho ia dentro dos caçoar e o menor a mãe levava escanchado no quadril onde chegava toda doída.
As brincadeiras dos jovens era a noite se reunir no terreiro da casa vizinha especialmente onde tinha bastante moças e rapazes, um candeeiro era colocado na janela e os tamboretes para se sentarem e começava a brincadeiras do anel, adivinhações, de toca e Pêra, Uva e Maçã. Pêra recebia um aperto de mão, Uva recebia um abraço e Maçã ganhava um beijo.
As palavras aqui escrita foi um relato verdadeiro da família dos Targino que nasceu e morou e cresceu na várzea do Rio Paraíba e ainda traz na lembrança as grandes cheias que esse rio dava todos os anos o que preocupavam quem morasse na ribeirinha. A cidade de Pilar era vitima dessas enchentes e da agonia que a população que morava no centro não dormia e alguns se mudava para os lugares mais altos, os moradores da casa grande o Engenho Corredor também mudavam para as casas dos fihos mais distantes do Rio porque ficavam ilhado nas grandes enchentes, e por isso o progresso não veio crescer no Pilar os comerciante do centro as enchentes.Quando essas cheias passavam os balcões de areia muito alva que as crianças brincavam até de noite quando era lua cheia, nesse período o rio passava de três a quatro meses cheios indo as vezes até o mês de julho ou agosto, a areia próxima a água as vezes era disputada palmo a palma pelos plantadores de batata doce que era grande a produção no final do ano e de boa qualidade. O tempo passou e por força do destino as enchentes se escassearam e a última maior cheia ficou na história foi no ano de 1985 derrubando inclusivo a ponte sobre o Rio Paraíba em Pilar e destruiu várias casas na ribeirinha chegando inclusive a poucos metros das casas de São Miguel de Taipu, alguns saindo das suas casas com medo das águas subirem mais.Hoje, as enchentes desse ano para cá cessou e hoje muito mal cobre as areia nos períodos de invernos, o que antes fazia medo hoje nos dar saudade que tomar um banho de rio e atravessa-lo a nado, os peixes e as ramadas eram colocadas todos os anos no poço das pedras que as vezes esse espaço era disputado a tapa.O homem hoje com a sua ganância está assolando o rio e as vezes mudando o seu curso com a retirada da extração de areia com dragas trazidas do Estado vizinho de Pernambuco. A vegetação ribeirinha já não é mais a mesma nas vazantes era plantadas bambus e hoje nem essa espécie de plantas já não existem mais, e são raros arvora nas ribeirinhas do Rio Paraíba. O Rio Paraíba caducou e agora está agonizando seu leito está sendo perfurado pelas dragas e a Capitanias dos Portos não está nem aí para o problema. Hoje a água do rio está escura e com uma alta contaminação que é muito arriscado tomar um banho poderá contrair uma doença de pele e comer o peixe dessa água corre o risco de sofrer uma infecção intestinal e as cidades ribeirinhas a esse rio são altas os índices de verminoses.Nas noite de lua cheia e o rio cheio escutamos o barulho das pedras no poço das pedra e a pedra do caboclo fica mais funda do que as outras pedras e ninguém se atreve nesse período chuvoso colocar a mão na fresta desta pedra que fica toda oco por debaixo e pessoa pode morrer afogado ficando nela engalhado. quarta-feira, 18 de agosto de 2010
POEMAS E POESIAS PARA MEDITAR
DÁ PARA ACREDITAR
Meu primeiro relacionamento foi conhecer você
Onde falei dos meus problemas
Das minhas dificuldades
Do meu jeito de pensar
Da minha sinceridade
Do meu orgulho
Das minhas amizades
Do meu cotidiano
Da minha razão de viver
Do meu espírito de saber
Das minhas agonias
Dos meus amigos e inimigos
Da minha família
Dos meus sonhos
Do que pretendo ser
E do que pretendo te dá
Para sermos uma família feliz
Se você quiser ser essa companheira
Espere pra ver.!!
LAMÚRIA DE AMOR
Vivi uma vida de aventura
Tentando a todos enganar
Me afoguei no amor nojento
Me fiz prostituir-se dos meus agozes
Tudo aconteceu como era antes
Na vida cai na sarjeta por ser besta
Me fazendo de super mulher
Encarava tudo na maior frieza
Lamento não ter usado o véu
Para encobrir as minhas safadezas
De uma inocente sem razão
Que não dava valor a vida
Que colocou Vida no mundo sem amor
Quando vivia na libertinagem
Sofro hoje as conseqüências de um dia
E das lamurias do passado
Não tenho um sopro de vida
Que nas noites sombrias me faça companhia
De uma pobre velha assanhada que um dia
lamenta a velhice sofrida e entrevada
Das noites perdidas de sono passadas
Que hoje sente envergonhada
Das marcas que o passado lhe deixou
Foi mãe e não deu oportunidade
De seu filho chama-lhe de mãe.
É O AMOR
Será que sei o que é amor
Quando se pensa em gostar de alguém
Na juventude basta um olhar
Para o coração bater mais forte
Vem logo um sensação estranha
De querer todos os dias te ver
A palavra que sai da boca é linda
Seja qualquer bobeira falada
Mais se é da pessoa amada
Passa despercebida e não é reparada
Tudo que ela fala é lindo
Seus cabelos nos encanta
Sua voz me mata de Tesão
Basta você passa a mão acariciá-la
Uma energia acompanhada de sensação
Invade seus pensamentos e lhe dá sufoco
Não pensa em outra mulher
Que não seja só a sua, e é louco.
Me Entenda
Amizade sincera quem é que não tem
paixão avassaladora existem quem já não viveu uma ?
Marcas profundas marcaram nossas vidas
As feridas doeram no fundo do coração
Remédio tomado com fé tem cura
Paixão que não é doentia cura rápido
Um amor não correspondido dói
Melhor é afastasse nas ocasiões incerta
Para não se machucar outra vez
A ferida será mais profunda e deixa cicatriz
Se escapar morrerá de solidão
Se solteiro sofre mais recupera rápido
Morrer não é a solução.
Foi num passado de sofrimento e glória
As nossas terras foram descobrindo
Os migrantes do Sertão foram chegando
Trazendo consigo também a escravidão
Com a promessa de enricar com o ouro branco
E os engenhos logo foram levantando
No apogeu da monocultura da várzea
Braços fortes também tinham seu valor
Que dos porões dos navios negreiros
Que em nosso mar um dia ancorou
O heroísmo de uma mulher valente
Esse povo sofrido da escravidão libertou
A cana de açúcar era a cobiça do passado
A mão escrava era forte e sofrida e não tinha valor
A mão escrava a muitos já era cansadas
Que deram seu sangue morando nas senzalas
Dos maus tratos do regime ninguém escapou
do cruzamento das raças mudaram nossa étnia
em que um dia o branco predominou
O nosso céu a noite tem mais estrelas
Iluminando nosso pedaço de chão
A lua crescente na noite nos dá o seu brilho
Iluminando a nosso pequenino torrão
Nossa história surgiu com a monarquia
Que um belo dia a nossa terra pisou
obrservando a riqueza da monarquia soberana
O Imperador com a sua cavalaria possante
Pelas veredas das matas, rios e riachos cruzou
Mudanças quase mudaram o rumo da história
Do espírito Santo está terra pertenceu
Do Pilar,nossos irmãos fomos um dia
que para alegria viramos uma nação
os engenhos que eram no passado a glória
abandonados e de fogo mortos estão
O nosso céu a noite tem mais estrelas
Iluminando nosso pedaço de chão
A lua crescente na noite nos dá o seu brilho
Iluminando a nosso pequenino torrão
As famílias que mais nos enaltece!
Foram os Lins, Vieiras e Albuquerque
Que de pulsos forte venceram a decadência
Da economia do ouro branco das várzeas
Que o seu povo jamais esquece.
A cidade é pequena e soberana
Que por três vezes feriram a sua cidadania
Hoje o progresso desponta no horizonte
O que no passado foi perdido hoje avante!
O nosso céu a noite tem mais estrelas
Iluminando nosso pedaço de chão
A lua crescente na noite nos dá o seu brilho
Iluminando a nosso pequenino torrão
.
NÃO BASTA SÓ UM OLHAR
Seus olhos para mim
é minha fonte de inspiração
te vejo por vários ângulos
dentro do meu coração.
Suas córneas combinam com a sua íris
que brilha como noite de luar
meu coração quando te vê suspira
não consigo me controlar
Suas pálpebras não escondem
sue rosto é redondo e amiúdes
que faz meu coração bater forte
você é meiga e faceira no andar
Você me tira do sério quando te procuro
E quando resposta não me dar
te conheci você ainda menina
hoje, te vejo como mulher.
MULHER
Mulher, que não me canso de admirar
faz a alegria do meu coração
machuca também quando quer
sabe ser guerreira nas horas difícil
sabe ser companheira e fiel
trabalha e ajuda seu homem
é vaidosa, sabe ser mulher
conquista seu homem no olhar
saber ser fria e calculista
quando é passada pra trás
homem medo delas tem
quando eles apronta ou lhe trai
a faca afiada tem dois gumes
eles debanda e não lhe procura mais
se queres viver de bem com a vida
respeita a mulher que a tem.
domingo, 15 de agosto de 2010
ESCRITOR FERNANDO TARGINO DA CUNHA
A OUTRA METADE
Que a força do medo que eu tenho, não me impeça de ver o quanto sei.
que a morte de tudo o que acredito, não me tape os ouvidos e a boca.
porque metade de mim é o que eu grito.
mas a outra metade é silêncio...
que a música que eu ouço ao longe, seja linda, ainda que triste...
que a mulher que eu amo, seja para sempre amada mesmo que distante.
que as palavras que eu falo, não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas, como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos.
porque metade de mim é o que ouço,mas a outra metade é o que calo.
que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
e que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada.
porque metade de mim é o que eu penso,mas a outra metade é um vulcão.
que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
que o espelho reflita em meu rosto, um doce sorriso,que me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei.
que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
e que o teu silêncio me fale cada vez mais.
porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não sabia.
e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção.
e que a minha loucura seja perdoada.
porque metade de mim é amor, e a outra metade....
também .
(Autor Mú)
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
MOMENTOS POÉTICOS SOBRE OS ENGENHOS DE SÃO MIGUEL DE TAIPU PARAIBA
ENGENHO OITEIRO
(Autoria: Fernando Targino da Cunha)
Desse engenho na minha juventude
Não tenho lembrança alguma
Pois ficava na curva do rio
Era difícil por essas bandas passar
Conhecia do dono de vista
Pois o mesmo para corredor passava
Como morava perto da estrada
Parava para com meus pais conversar
Quem conhecia o engenho Outeiro
Sabia dar o seu valor
O curral e cercado era novo
Tinha fama de bom zelador
Com a decadência dos engenhos
O Corredor logo comprou
aumentando as suas terras
ENGENHO TAIPU
(Autor: Fernando Targino da Cunha)
Morar de frente para esse engenho
parecia ser obra da natureza
Quando olhava pro outro lado do rio
Via a fumaça no bueiro
Era um esplendor de beleza.
Gostava de atravessar o rio
Para cana de açúcar buscar
Enfrentava qualquer correntezas do rio
Só para algumas canas pegar
Não sabia o perigo que corria ao rio atravessar.
Outro dia acordei e olhei para engenho
Fumaça já não saía mais de lá
Até hoje não entendi nada
Por que o engenho apagou
E da saudade que me deixou.
Pensei comigo mesmo um dia
Quando o fogo apaga acabou
Nunca mais fumaça saiu
Até o bueiro derrubou
O engenho hoje, o povo tomou.
(Autor: Fernando Targino da Cunha)
Maravalha, Maravalha querida
Dela bem posso me lembrar
De lá não comi rapadura e mel
Mas cana ainda pôde chupar.
Esse engenho era bem animado
Todo mundo fala bem
Galinhas e gansos tinham a vontade
Que dava medo por lá passar
Tinha um grande pomar no engenho
Com frutas de todas as qualidade
Quando era fins de semana
De balaios povo vinha pegar.
Era assim que me lembro de Maravalha
Das lembranças dessa família
Com a morte do chefe abandonada ficou
De engenho que era antes assentamento virou.
ENGENHO NOVO
(Autoria: Fernando Targino da Cunha)
O Engenho Novo me lembra bem
Da fumaça do bueiro saindo.
São lembranças de um menino
Que admirava de longe.
Nesse engenho nunca fui lá
Algumas coisas ouviam comentar
Como aconteceu com os vizinhos.
Fumaça já não saia de lá
Com o passar dos tempos
Partes de suas terras foram griladas
Onde hoje dos donos só existe
A copa do engenho preservado.
(Autor Fernando Targino da Cunha)
Esse engenho não conhecia
Apenas ouvia de longe falar
As história não eram boas
Eram sempre de arrepiar.
Quem já morou nesse engenho
É que bem pode falar
Coisas de assombração havia
Também pra bandas de lá
Esse engenho vivificou nossa história
Pois tudo de lá começou
As raízes da escravidão são tristes
Vidas foram tiradas sem perdão.
Era um engenho de cabra bravo
Que na decadência a usina comprou
Com o afastamento dos bravos
O engenho o povo tomou.
ENGENHO LAGOA PRETA
(Autor Fernando Targino da Cunha)
O Engenho Lagoa Preta não conhecia
Avistava as vezes de longe
Quando ia a estação de Coitezeira
Com a minha mãe pegar o trem das onze
Esse engenho era considerado
O mais bonito da região
Sua cor de rosa de longe
Logo chamava atenção
Um dia por força do destino
Caiu sobre ele a maldição
Saiu de casa com amigos
Os seus assassinos são
Andou sempre com os inimigos
Como se fosse seus irmãos
Sem saber que um dia fosse
Banhar de sangue seu próprio chão.
ENGENHO CORREDOR
(Autor Fernando Targino)
Corredor foi onde nasci,
foi lá que também cresci,
ganhei meus primeiros dinheiros,
e também ganhei conhecimento,
andei de carro de boi,
e andei também de jumento.
A casa grande foi o meu lá
TV também conheci ai,
ralava a barriga na janela e não
vi o tempo passar,
são coisas de minha infância
que muito quero lembrar.
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